Degradação térmica e mecânica de geossintéticos empregados em pavimentos flexíveis com concreto asfáltico
Geossintético; Concreto asfáltico; Dano de instalação; Degradação térmica; Dano mecânico
O modal rodoviário é responsável por grande parte do transporte de cargas e pessoas, portanto, manter pavimentos em boas condições implica benefícios para a economia e para os usuários. Uma solução adotada para reduzir e retardar a reflexão de trincas é a utilização de geossintéticos, porém esses materiais podem ser danificados durante o processo de instalação. Com isso, esta pesquisa tem o objetivo de verificar a degradação térmica e mecânica sofrida por dois geocompostos distintos utilizados em recapeamento asfálticos, além de verificar se há um aprimoramento nessa análise com o uso de papel-alumínio. Assim, antes do concreto asfáltico ser depositado sobre as amostras e compactado, cobriu-se metade da área de cada amostra com papel-alumínio. Para a análise, as amostras, classificadas em três categorias: virgens, com danos, com danos e presença de papel-alumínio, foram submetidas ao ensaio de tração uniaxial segundo a norma ASTM D6637. Os resultados mostraram que houve uma redução de resistência à tração de 19,71% para o geocomposto de fibra de vidro e de 64,36% para o de PVA. Foi possível concluir que o processo de instalação de geossintéticos em recapeamento asfáltico é um procedimento agressivo, mas que a severidade do dano depende do tipo de geossintético utilizado, e, que a colocação do papel-alumínio no processo não traz benefícios.