O presente trabalho apresenta um modelo energético Crítico Auto-Organizado (SOC) criado para explicar a atividade coletiva espontânea em um determinado tecido animal sem a necessidade de um controle muscular ou do Sistema Nervoso Central (SNC). Esse modelo de protótipo é semelhante a um tecido epitelial cuboide formado por uma única camada de células, como a cavidade digestiva interna de alguns animais primitivos. O tecido é composto por células que absorvem nutrientes e armazenam energia, com probabilidade p, para participar de uma moção de tecido coletivo. Cada célula pode estar em dois estados: o de alta energia capaz de se tornar ativo ou de baixo consumo metabólico e em repouso. Qualquer célula pode ser ativada espontaneamente, com uma probabilidade muito baixa, de propagar uma atividade coletiva com os seus vizinhos que compartilham um mínimo de energia. As células do tecido que participam da oscilação consomem toda a sua energia. A relação da lei de potência P(s) α sγ, para a probabilidade de ter um movimento coletivo S com as células é observada. A construção deste modelo é análogo ao modelo Forest fire SOC. Essa abordagem produz naturalmente um estado crítico para a oscilação do tecido animal, além de explicar a auto sustentação das atividades em um tecido animal vivo sem controle de feedback.