Protocolo gráfico para avaliação do cuidado seguro de enfermagem ao paciente com transtornos mentais: estudo de validação.
Enfermagem; Saúde Mental; Protocolo; Segurança do Paciente; Estudo de validação.
A segurança na assistência ao paciente com transtornos mentais por anos foi negligenciada, logo, ao considerar as particularidades desses indivíduos, se faz necessário à qualificação dos serviços e profissionais para o desenvolvimento de ações mais seguras e minimização dos riscos. Assim, salienta-se a importância da realização de avaliações periódicas nos serviços para a identificação de fragilidades e potencialidades na assistência de modo a promover a adequação das unidades mediante a implementação de ações que promovam a segurança do paciente. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como questão norteadora: Qual deve ser o conteúdo e a aparência de um protocolo para a avaliação do cuidado seguro de enfermagem ao paciente com transtornos mentais? E, o objetivo geral consiste em desenvolver um protocolo gráfico validado em seu conteúdo e aparência para avaliação do cuidado seguro de enfermagem ao paciente com transtornos mentais. Trata-se de um estudo metodológico de abordagem mista, pautado na psicometria de Pasquali, organizado em três procedimentos: procedimentos teóricos, no qual será realizado um grupo focal com profissionais da área da saúde mental e uma Scoping Review sobre o cuidado seguro ao paciente com transtornos mentais para definição dos conteúdos que irão compor o protocolo; procedimentos empíricos para construção do protocolo gráfico e validação de seu conteúdo e aparência por meio da técnica Delphi via formulário eletrônico no Google forms, com a colaboração de juízes/ experts na área em questão; e procedimentos analíticos, etapa destinada à análise dos dados onde se realizará o cálculo de Coeficiente de Validação de Conteúdo, serão considerados válidos os itens que apresentarem concordância igual ou superior a 80%. Destaca-se que essa pesquisa respeitará os preceitos éticos estabelecidos na Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012, e Nº 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde mediante sua aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.