CAPACIDADE PARA TRABALHO DE ENFERMEIROS A NÍVEL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Capacidade para o trabalho; enfermeiro; estratégia saúde da família.
A capacidade para o trabalho é o princípio do bem-estar laboral, podendo ser entendido como a capacidade física e mental, apresentada pelo profissional para execução de suas atividades no trabalho. Na perspectiva da saúde do trabalhador, a capacidade para o trabalho decorre da inter-relação do ambiente laboral e do estilo de vida, sendo influenciada por diversos fatores, incluindo as características sócio-demográficas, estilo de vida e os aspectos intrínsecos da atividade exercida. Os estudos existentes no Brasil sobre o ICT investigam majoritariamente os trabalhos que atuam na atenção terciaria. A atualidade do presente estudo justifica-se por sua relevância cientifica e social, ao enfocar o ICT de trabalhadores de serviços de atenção primária a saúde. Este estudo tem como objetivo avaliar a capacidade para o trabalho de enfermeiros inseridos na Estratégia Saúde da Família dos município pertencentes a sétima região de saúde do Rio Grande do Norte - RN. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. O estudo será realizado nas Unidades Saúde da Família – USF, tendo como sujeitos do estudo as enfermeiras que atuam na Estratégia Saúde da Família. Para viabilizar a coleta de dados foi utilizado um questionário denominado de Índice de Capacidade para o Trabalho – ICT. Os dados coletados foram implantados em um banco de dados eletrônico e analisados por meio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), Teste de Alpha Cronbach’s e teste quiquadradro, base Windows 20.0, são apresentados por meio de tabelas com frequências absolutas, relativas e os valores dos testes estatísticos. O projeto de pesquisa foi apreciado pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, com parecer de número: 1.058.222, respeitando-se a normatização da Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, referente aos aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos. Os sujeitos foram convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.