Banca de DEFESA: ISAIANE DA SILVA CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISAIANE DA SILVA CARVALHO
DATA: 14/11/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Avaliação da qualidade da assistência à mulher e ao filho durante o parto normal.


PALAVRAS-CHAVES:

Enfermagem Obstétrica; Avaliação em Saúde; Qualidade da Assistência à Saúde; Parto Normal; Prática Clínica Baseada em Evidências.


PÁGINAS: 154
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem Obstétrica
RESUMO:

O estudo objetivou avaliar a qualidade da assistência prestada à mãe e ao filho durante o parto normal em maternidades públicas de Natal-RN, Brasil. Para tanto, desenvolveu-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, em duas maternidades públicas municipais que prestam assistência às parturientes de risco habitual (maternidades A e B). Participaram do estudo puérperas, cujo filho nasceu vivo, pela via transpélvica, com idade gestacional entre 37 e 42 semanas, início de trabalho de parto espontâneo ou induzido, e que apresentaram condições físicas e emocionais para responder aos questionamentos propostos. A amostra constituiu-se por 314 puérperas atendidas no período de abril a julho de 2014. O instrumento de coleta de dados foi construído com base nas recomendações da World Health Organization para a assistência ao parto normal e validado por juízes avaliadores, tendo a versão final obtido concordância ótima (k=0,96; IVC=0,99). Associado a tais recomendações, utilizou-se três indicadores para avaliar a qualidade da assistência ao parto normal: porcentagem de mulheres com trabalho de parto induzido ou submetidas à cesariana eletiva (Indicador A); porcentagem de mulheres atendidas por um profissional de saúde qualificado em trabalho de parto e parto (Indicador B); e Índice de Bologna (Indicador C). A pesquisa iniciou-se após recebimento de parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob nº 562.313 e CAAE: 25958513.0.0000.5537. Para análise das categorias relacionadas às recomendações da World Health Organization utilizou-se frequência absoluta e relativa e os testes Qui-quadradro de Pearson e Exato de Fisher compararam as diferenças observadas entre as duas maternidades. Ademais, calculou-se a porcentagem dos indicadores A e B e por meio dos resultados obtidos pelo Indicador C a qualidade foi avaliada da seguinte maneira: quanto mais próximo de 5 melhor a qualidade e quanto mais próximo de 0 pior a qualidade, sendo a mediana (2,5) utilizada para classificar a assistência em adequada ou inadequada e o teste U de Mann-Whitney para comparar as diferenças de médias obtidas. Considerou-se em todos os testes estatísticos nível de significância de 5%. Para as categorias da World Health Organization as diferenças entre as maternidades foram identificadas quanto ao oferecimento de líquidos por via oral (p=0,018), estímulo a posições não supinas (p=0,002), existência de partograma (p=0,001), apoio ou acolhimento pelos profissionais de saúde (p=0,047), infusão intravenosa (p<0,001), posição supina (<0,001), uso de ocitocina (<0,001), restrição hídrica e alimentar (p=0,002), e o fato do toque ser realizado por mais de 01 examinador (p=0,011), com piores resultados, em geral, para a maternidade B. Os indicadores A e B apresentaram percentuais de 13,09% e 100,00%, respectivamente. A média geral do Índicador C foi igual 2,07 (±0,74). Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias das maternidades (p<0,001). Faz-se necessário a implementação de melhorias e readequação do modelo obstétrico vigente, especialmente para a maternidade B, visto nessa instituição ser evidenciada inadequação em diversos aspectos avaliados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346795 - ROSINEIDE SANTANA DE BRITO
Interno - 347971 - BERTHA CRUZ ENDERS
Externo à Instituição - CLEIDE MARIA PONTES - UFPE
Notícia cadastrada em: 31/10/2014 14:47
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