Banca de DEFESA: CAMILA ROCHA SIMÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA ROCHA SIMÃO
DATA: 18/12/2012
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

Influência da adição de carga na marcha de crianças com Paralisia Cerebral Hemiparética Espástica


PALAVRAS-CHAVES:

Paralisia cerebral, Marcha, Carga


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A adição de carga aos membros inferiores durante a marcha é uma perturbação capaz de promover mudanças adaptativas no padrão locomotor de crianças e adultos saudáveis ou com patologias neurológicas. Os efeitos desta perturbação sobre a marcha de crianças com PCHE ainda não foram investigados. OBJETIVO: Avaliar os efeitos imediatos do treino na esteira com adição de carga aos membros inferiores, sobre os parâmetros cinemáticos da marcha de crianças com PCHE. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quase-experimental. Participaram do estudo 20 crianças com PCHE, de ambos os sexos, com média de idade de 8,8±2,39 anos. Todos os sujeitos foram classificados quanto ao seu nível de funcionalidade (GMFCS - Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) e quanto à função motora grossa (GMFM - Gross Motor Function Measure), nível socioeconômico (Critério Classificação Econômica Brasil), grau de espasticidade muscular (Escala Modificada de Ashworth), medidas antropométricas (, além da avaliação dos parâmetros cinemáticos da marcha através do sistema Qualisys. As crianças realizaram treino na esteira carga nos tornozelos, em uma única sessão. Foram avaliados os parâmetros cinemáticos em três fases: FPRÉ (antes do treinamento), FPÓS (imediatamente após o treino) e FRET (5 minutos após o término do treino). Os resultados foram analisados pelo SPSS 17.0, atribuindo-se nível de significância de 0,05. Para comparação das três fases avaliadas, foi realizado o teste ANOVA one way para medidas repetidas. O teste de Bonferroni foi aplicado para identificar a diferença entre as variáveis. RESULTADOS: Foi observado aumento da altura do deslocamento do pé, na amplitude de movimento e flexão máxima na fase de  balanço das de articulações do quadril e joelho, quando se comparou as fases FPRÉ x FPÓS e FPÓS x FRET. As variáveis espaço temporais não apresentaram diferença estatística entre as condições. CONCLUSÃO: O treino de marcha na esteira com adição de carga aos MMII se apresentou como uma perturbação capaz de modificar a estratégia locomotora de crianças com PCHE. Este recurso terapêutico pode ser  considerado uma estratégia promissora e adequada para a reabilitação da marcha desta população, uma vez que é capaz de promover alterações nas variáveis angulares no sentido de favorecer a propulsão e balanço do MP.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2179208 - ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
Interno - 2374822 - FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
Externo à Instituição - RAQUEL DE PAULA CARVALHO - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 06/12/2012 15:17
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