Qualidade do sono e síndrome da fragilidade em idosos comunitários: um estudo transversal
Qualidade do sono, distúrbios do sono, síndrome da fragilidade
Introdução: O envelhecimento humano traz alterações fisiológicas e psicológicas podem impactar o padrão de sono, como a redução da eficiência do sono, a fragmentação e a maior incidência de distúrbios como a insônia e síndrome da apneia do sono. Estudos recentes apontam que a má qualidade do sono está associada à fragilidade em idosos. A Síndrome da Fragilidade (SF), é caracterizada pelo declínio multissistêmico do corpo humano resultando em desfechos adversos, como quedas, hospitalização, institucionalização e aumento da mortalidade. Objetivo: Investigar a relação entre qualidade do sono e Síndrome da Fragilidade em idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que foi realizado em Parnamirim/RN. A população do estudo foi composta por idosos de ambos os sexos com 60 anos ou mais. Foram aplicados questionários para avaliação das variáveis como: sociodemográficas, antropométricas, condições crônicas, avaliação do desempenho físico, avaliação da síndrome da fragilidade e qualidade do sono. Para análise dos dados foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Para analisar a relação entre as variáveis de sono e fragilidade foi usado o teste de qui-quadrado, enquanto a ANOVA One-way foi utilizada para comparar a média entre os componentes do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e as categorias do Fenótipo de Fragilidade. Por fim, uma regressão linear múltipla foi realizada para verificar a associação entre as variáveis estudadas. Resultados: Na análise descritiva, as variáveis idade e o índice de massa corporal, não apresentam associação significativa, p=0,142 e p=0,003), respectivamente. Através da análise multivariada de regressão linear múltipla do Pittsburg e a fragilidade, mostrou-se que o idoso frágil apresenta alterações no IPAQ (p<0,001; ß=1,07).