Banca de DEFESA: CAROLINE FERREIRA SCHON

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINE FERREIRA SCHON
DATA : 27/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: sala 8
TÍTULO:

MAGNITUDE DAS MUDANÇAS NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM LONGO PRAZO APÓS REABILITAÇÃO CARDÍACA E SEUS FATORES CORRELACIONADOS


PALAVRAS-CHAVES:

Reabilitação cardíaca; Aptidão cardiorrespiratória; Taxa metabólica da tarefa (MET); Follow-up de longo prazo.


PÁGINAS: 46
RESUMO:

A reabilitação cardíaca (RC) promove em curto prazo incremento substancial na aptidão cardiorrespiratória (ACR) associada à redução nas taxas de morbi-mortalidade. Porém avaliação da ACR através do MET em seguimento de longo prazo da RC é escassa na literatura. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a magnitude da aptidão cardiorrespiratória por meio de medida do taxa metabólica da tarefa (MET) em longo prazo de pacientes que realizaram a reabilitação cardíaca (RC) e analisar os fatores correlacionados a tais mudanças.  Materiais e métodos: Trata-se de um estudo longitudinal do tipo coorte retrospectiva e transversal realizado entre os anos de 2015 a 2019 no setor de reabilitação cardíaca (CORE-HUOL). A avaliação da aptidão cardiorrespiratória foi coletada por revisão de prontuário com dados de pré e pós reabilitação cardíaca e  mensurada em um follow-up de 12 a 24  meses após RC através do teste ergométrico (TE)  para avaliar o equivalente metabólico da tarefa (MET) de pico, além disso, através do questionário DASI foi estimado o MET de pico com base nas atividades de vida diárias. Estes dados foram correlacionados com covariáveis da ficha clínica. Resultados: A magnitude de modificação da ACR em METs após RC foi de 3,43, enquanto que o acompanhamento de follow-up após a RC mostrou redução de 1,87 no MET de pico porém sem significância estatística. O MET estimado pela escala DASI apresentou correlação moderada e positiva (r=0,63, p=0,003) com o MET verificado no TE. As variáveis que apresentaram correlação moderada e positiva ao MET do teste de follow-up foram o MET pré-RC (r=0,67, p=0,004) e a dose de treino aeróbico semanal final (r= 0,66, p=0,009). O modelo de regressão realizado foi válido apenas para dose de treino aeróbico com r quadrado ajustado de 0,43 (p=0,006). Conclusão: Neste estudo a verificou-se um incremento acima do habitual na ACR através do MET de pico e uma redução não significante porém clinicamente relevante do MET follow-up de longo prazo pós reabilitação cardíaca, levantando a importância do acompanhamento da ACR que pode ser realizada mesmo com simples ferramentas de predição como a escala DASI e a para a necessidade de estratégias para sua manutenção da ACR após RC.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
Externa ao Programa - 2646588 - JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
Presidente - 1149619 - SELMA SOUSA BRUNO
Notícia cadastrada em: 17/02/2020 15:45
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