APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA UM SABER ESTRATÉGICO PARA A INCLUSÃO DO JOVEM ALUNO DO SÉCULO XXI: A VISÃO DE PROFESSORES E DE ALUNOS
Língua Inglesa; Direito a educação; Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); Aprendizagens; Escolas públicas.
O ensino e a aprendizagem da língua inglesa na educação pública no Brasil está inserida no contexto de um projeto global que propõe uma educação inclusiva do jovem no contexto globalizado do século XXI, fazendo desse aluno um cidadão mais consciente de si e dos outros. Nessa perspectiva, o problema central investigado nesse estudo situa-se em torno da identificação do poder da aprendizagem da língua inglesa como um saber estratégico para inserir o aluno da rede pública do contexto num outro patamar para sua vida pessoal e profissional. Buscamos um vasto referencial teórico para sustentar essa tese. Para discutir a educação como direito, consultamos documentos internacionais e nacionais (ONU, 1948; UNESCO, 2000, 2013, 2015); BRASIL (1988, 1996, 2010, 2019) e autores como Leffa (2009); Moita Lopes (2009); Freire, 1965. Para compreender as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como potencializadoras do processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa, buscamos nos estudos, fundamentalmente, de Pretto (2011, 2019), Prensky, 2001; Crystal, 2002; Bates, 2017). Para discutir a perspectiva teórica das aprendizagens nos apoiamos em Ausubel, 1963, 2000; Novak 1984, 2000; Harmer, 2001; Holec, 1981; Nunan, 1988; Paiva (2014); Ramalho, Nuñez e Gauthier (2004); Sanvicèn (2017). Ao discutir a motivação no aprendizado da língua inglesa nos debruçamos nos autores Charlot, 2013 e Ellis (1997). Trata-se de uma pesquisa quali-quatitativa onde a qual possibilitou a análise e discussão dos dados coletados para essa pesquisa articulando-os com o escopo teórico desse estudo. Portanto, para a parte empírica do estudo, no intuito de identificar o papel da língua inglesa para a inserção do jovem aluno no mundo atual, demos voz aos alunos e aos professores do Ensino Médio, na rede Estadual do município de Natal/RN. Foi aplicado questionários estruturados pelo Google formulário aos sujeitos da pesquisa. Como resultado, foi possível verificar algumas premissas: a maioria dos alunos respondentes da pesquisa tem uma boa perspectiva sobre o seu futuro pessoal e profissional, os alunos gostam da língua inglesa e, além disso, têm contato e aprendem fora da sala de aula. Mostrou ainda que a maioria dos alunos participantes da pesquisa possui smartphones e sentem que aprendem inglês fora da sala de aula mediados pelos recursos tecnológicos. Os dados do estudo revelaram que a maioria dos professores também acredita que os alunos aprendem inglês fora da sala de aula. O estudo mostrou que tanto professores quanto alunos consideram que o SIGEduc poderia contribuir como uma plataforma que ajude no processo de aprendizagem extra da língua inglesa fora da sala de aula. O professor mediador no contexto digital do século XXI é aquele que ensina o aluno a pesquisar, a saber utilizar bem o que a internet pode oferecer para adquirir novas informações que podem se tornar em novos conhecimentos. Vemos o professor como alguém que poderá despertar no aluno o gosto pela língua inglesa e um espírito protagonista para que esse alcance um aprendizado autônomo da língua inglesa fora da sala de aula para complementar ou suprir o aprendizado insuficiente dentro da sala de aula, e, desse modo esse saber se tornar estratégico para mais possibilidades do jovem aluno ser incluído na sociedade globalizada do século XXI.