A FILOSOFIA NEGADA NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO: AS IMPLICAÇÕES DA LEI Nº 13.415/17 ÀS FUTURAS GERAÇÕES.
Educação; Reforma Educacional; Ensino da Filosofia; Hannah Arendt
O presente trabalho tem por tema o Ensino da Filosofia, analisa as intermitências históricas dos conteúdos filosóficos no ensino médio brasileiro e as implicações da lei nº 13.415/17 às futuras gerações a partir da reflexão político-filosófica de Hannah Arendt aplicada a educação. Alicerçado metodologicamente na análise bibliográfica das obras principais de Arendt que traz à tona conceitos como: natalidade, mundo comum, pluralidade, cidadania, alteridade, estabelece-se um encontro com vários pensadores do campo educacional para a discursão de elementos fundamentais à reflexão sobre a educação frente a atual reforma educacional ao retirar a obrigatoriedade da Filosofia como disciplina. Na perspectiva do pensamento arendtiano intenta ampliar a discursão acerca da Filosofia na escola, sem seu auxilio a educação das gerações futuras, dos ‘novos’ que chegam ao mundo pela natalidade. Como resultado concluímos que a atual reforma educacional reedita a história de intermitência no Ensino da Filosofia na educação brasileira, comprometendo a formação cidadã dos jovens escolarizados.