Banca de DEFESA: CARLOS FRANCISCO DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLOS FRANCISCO DO NASCIMENTO
DATA : 24/03/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório de História (Sala C-4 do Setor II)
TÍTULO:

PLANOS NACIONAIS PARA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO: Análise da eficácia de um monitoramente do trabalho escrevo contemporâneo no Brasil (2003-2015)


PALAVRAS-CHAVES:

Trabalho; escravo; erradicação.


PÁGINAS: 248
RESUMO:

Atualmente já se têm estimativas empíricas precisas acerca do trabalho escravo contemporâneo espalhado pelo mundo, como também uma vasta documentação etnográfica das experiências dos trabalhadores submetidas a essa prática. Embora esse cenário ofereça valiosas perspectivas a respeito do fenômeno em questão, torna-se refém de uma vastidão de enfoques direcionados a estatísticas quantitativas de trabalhadores libertados ou de simples empiria dos fatos. No Brasil, como parte da implementação dos Planos Nacionais para Erradicação do Trabalho Escravo (2003 e 2008), órgãos governamentais e entes da sociedade civil organizada foram integrados e articulados, desenvolvendo-se uma rede informacional sobre o trabalho escravo contemporâneo. A presente tese posiciona-se no sentido de que os dados dessa rede, na grande maioria, quantitativos, se constituíram, mesmo que de forma não oficial, numa espécie de monitoramento do trabalho escravo contemporâneo no país. Objetiva-se examinar a eficácia do monitoramento implementando no sentido de aferir a proximidade das informações contidas em seus dados com a realidade social que permeia essa prática ilegal. Para tanto, os dados são analisados em face de variáveis contextuais de caráter social, econômico, político e estrutural. Conclui-se pela existência de uma enorme distância entre o repertório  de variáveis contextuais referido, que pode dialogar com o objeto monitorado em cada espaço específico investigado, e a capacidade dos órgãos governamentais de utilizá-lo na formulação de dados qualitativos, contextualizando a realidade social em que encontram os trabalhadores por meio dessa prática ilícita de exploração do trabalho, o que aponta para a ineficácia do monitoramento investigado no tocante à representatividade da realidade do trabalho escravo contemporâneo no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 414603 - HOMERO DE OLIVEIRA COSTA
Interno - 1121285 - FERNANDO BASTOS COSTA
Interno - 6347248 - JOSE ANTONIO SPINELI LINDOZO
Externo à Instituição - FRANCISCO VANDERLEI DE LIMA - UERN
Externo à Instituição - RODRIGO FREIRE DE CARVALHO E SILVA - UFPB
Notícia cadastrada em: 20/03/2017 14:38
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