Banca de DEFESA: LUIZ FREGONESI NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ FREGONESI NETO
DATA: 22/04/2014
HORA: 10:00
LOCAL: AUDITÓRIO C DO CCHLA
TÍTULO:

UMA RISADA NOS SALVARÁ: COMPREENDENDO O RISO A PARTIR DO RESGATE DO OLHAR DE APROXIMAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Corpo. Olhar. Postura. Distância. Experiência. Proximidade.


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
SUBÁREA: Sociologia do Conhecimento
RESUMO:

A idéia contida numa afirmação de Derrida segundo a qual “o divino não foi ainda corrompido por Deus”, é central neste trabalho de pesquisa. Não que eu me ocupe do tema, mas por recuperar uma discussão importante no ambiente das Ciências Sociais. Uma coisa é a experiência do divino que provoca os corpos a se sentarem em torno da mesa, outra coisa é o Deus abstrato da razão que, histórica e socialmente, conseguiu colocar cooperativamente lado a lado cristianismo, igrejas e Estados totalitários. Uma coisa, portanto, é o pensamento que resgata a experiência no ato do conhecimento, se cola a ela, outra coisa é o conceito que nomina “desde fora” da experiência de mundo. Estamos acostumados à essa “confusão tranquila” representada por conceitos como este, provocada pelo olhar de distanciamento, que vê a terra como um planeta azul, postura esta que, enxergando superfícies planas e universais, dificulta-nos o olhar desde o diverso, o ambíguo e a porosidade, comuns a todas elas. Trata-se de problematizar este olhar e tal postura, que nos empurram inexoravelmente à elaboração de saberes quase sempre positivos e conclusivos, deixando pouco espaço para continuarmos indagando e ampliando nosso campo de visão. Trata-se também de, recuperando a proximidade, percebendo que o planeta azul, além de possuir outras cores, tem inúmeras e diferentes superfícies, uma multiplicidade de cheiros e que, caso aproximarmos ainda mais o olhar do corpo ao planeta, iremos nos deparar inevitavelmente com a complexidade que a realidade “terra, planeta azul” comporta, nos fazendo ver que este conceito, assim como os conhecimentos em geral, são sempre incompletos, dizem pouco a respeito da imensidão do real. Trata-se, enfim, de recuperar uma postura ética no ato do conhecimento com vistas à construção de saberes significativos e importantes. Quem está mais apto a dizer o que é ou não significativo e importante senão o nosso corpo que, num movimento constante de abertura e relação com o mundo, ainda espera das ciências uma atenção aos problemas da nossa vida?


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149562 - ORIVALDO PIMENTEL LOPES JUNIOR
Interno - 1501788 - ALEXSANDRO GALENO ARAUJO DANTAS
Interno - 347048 - MARIA DA CONCEICAO XAVIER DE ALMEIDA
Externo à Instituição - GUSTAVO DE CASTRO DA SILVA - UnB
Notícia cadastrada em: 10/04/2014 12:25
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