Banca de DEFESA: KESSIANE SALES IZIDIM DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KESSIANE SALES IZIDIM DA SILVA
DATA : 18/09/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do google meet a ser aberta no dia da defesa
TÍTULO:

MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: PESQUISA INTERVENÇÃO- FORMATIVA COM DOCENTES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Medicalização da Educação.

Teoria Histórico-Cultural.

Intervenção com docentes


PÁGINAS: 105
RESUMO:

Este estudo busca analisar as contribuições de uma intervenção formativa baseada na Teoria Histórico- Cultural (THC) sobre o fenômeno da medicalização da educação, com docentes que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental. Trata-se de uma pesquisa que almeja aprofundar os estudos sobre o fenômeno da medicalização da educação à luz da Teoria Histórico-Cultural, a qual concebe o desenvolvimento dos sujeitos a partir das relações dialéticas com o contexto no qual estão inseridos, sem ignorar os fatores biológicos, mas entendendo que esses fatores não são os únicos que determinam o desenvolvimento do ser humano e o seu processo de aprendizagem. Participaram da pesquisa 20 professores da rede pública estadual de ensino, sendo 13 anuentes à pesquisa, o que nos permitiu coletar os dados necessários para fins deste estudo. As ações da pesquisa ocorreram de modo presencial e assíncrono, com uso das tecnologias para comunicação e aprendizagem. Para a coleta de dados foram utilizados instrumentos como questionário aplicado aos professores, entrevistas coletivas, gravação de vídeo e áudios produzidos como registros dos encontros. Metodologicamente apoiamo-nos em uma abordagem qualitativa, de natureza participativa, orientada pela pesquisa intervenção. Os dados obtidos, considerando-se as falas dos participantes, foram organizados em eixos temáticos para análises e discussões. Estes foram analisados em diálogo com a THC,almejando-se uma análise mais profunda e abrangente da realidade que constitui o fenômeno da medicalização da educação. Assim sendo, a pesquisa demonstrou que, inicialmente os professores possuíam um conhecimento limitado sobre o fenômeno da medicalização da educação, associando-o principalmente ao uso de medicamentos, e muitas vezes naturalizavam problemas complexos como sendo de origem biológica ou individual, delegando a responsabilidade à área da saúde. No entanto, a intervenção formativa, baseada na Teoria Histórico-Cultural (THC), promoveu uma evolução significa na compreensão dos docentes, que passaram a entender a medicalização como um processo mais amplo de patologização de questões escolares, reconhecendo seu papel social como agentes educativos e a importância de buscar alternativas pedagógicas de encaminhamentos médicos como primeira solução. As principais conclusões apontam para a urgência de discutir a medicalização e ressaltam a eficácia da THC, em articulação com a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC), como referencial para formar educadores críticos, que valorizam a mediação e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) para promover um desenvolvimento humano integral e uma educação inclusiva.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1723488 - MARIA DA APRESENTACAO BARRETO
Interna - 1296000 - ADRIANE CENCI
Interna - 1717416 - JACYENE MELO DE OLIVEIRA ARAUJO
Externo à Instituição - FABIO ALEXANDRE ARAUJO DOS SANTOS - IFRN
Notícia cadastrada em: 27/08/2025 07:09
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao