EDUCACAO ESPECIAL, BIDOCENCIA E FORMACAO DOCENTE: DIALOGOS COM PROFESSORES DA EDUCACAO BASICA
Educação Especial
Bidocência
Ensino Colaborativo
Formação docente.
Este trabalho foi desenvolvido na linha de pesquisa Processos de Ensino e Aprendizagem na perspectiva da Educação Especial do Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPGEEsp) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tendo como objetivo geral analisar um processo formativo sobre bidocência desenvolvido com professores de escolas da Educação Básica da 4ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC) da rede pública de ensino do Estado do Rio Grande do Norte (RN). Toma como fundamentação teórica os estudos de Mendes (2006), Damiani (2008), Fontes (2013), Vilaronga e Mendes (2017), Cristo e Mendes (2019), Nazário (2021), Cunha (2022) e Silva (2023). A abordagem metodológica adotada neste estudo no que se refere aos objetivos, caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, proporcionando maior familiaridade com o problema investigado, com vista a torná-lo mais explícito (Gil, 2002). Compõe o recorte dos sujeitos envolvidos na pesquisa, um grupo de onze professores lotados em cinco escolas da 4ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC) – SEEC/RN, que participaram do curso de extensão “Ensino Colaborativo: a inclusão na perspectiva da bidocência”. Os docentes que integraram o grupo de interlocução foram: professores de Educação Especial, professores do Atendimento Educacional Especializado, professores da sala comum, coordenadores pedagógicos e gestores escolares. Como produto educacional propomos um material didático instrucional elaborado a partir do curso de extensão ofertado aos nossos interlocutores, o qual foi organizado com a colaboração dos professores formadores e recebe o mesmo título do curso: “Ensino Colaborativo: a inclusão na perspectiva da bidocência”. O material contém links para acesso a sites, vídeos, textos em pdf e questões norteadoras para discussão e reflexão das equipes pedagógicas em momentos formativos nas escolas. O estudo revelou que a bidocência, numa perspectiva colaborativa, ainda é um desafio e aponta que se faz necessário redesenhar o currículo, garantir tempo e espaço de planejamento conjunto e investir em formação continuada para toda a equipe docente e gestora das escolas, com vista à garantia dos direitos de aprendizagem de todos os estudantes.