Banca de DEFESA: ELAYNE ANDRADE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELAYNE ANDRADE ARAUJO
DATA : 16/08/2024
HORA: 08:00
LOCAL: MODO REMOTO
TÍTULO:

Avaliação de Dano em Meios Porosos decorrentes da Reinjeção de Água Produzida


PALAVRAS-CHAVES:

emulsão óleo-em-água, arenito Berea, injeção de água, retenção, dano à formação, injetividade.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

O aumento na produção de petróleo tem proporcionado um incremento na geração de água produzida, que pode ser reutilizada como fluido de injeção em reservatórios de óleo para aumentar a recuperação de petróleo. No entanto, essa água contém gotículas de óleo, sólidos dispersos e dissolvidos, bactérias e outros contaminantes, que podem impactar negativamente a permeabilidade da formação na região próxima ao poço. Muitos estudos relatam uma redução na permeabilidade devido à retenção de gotículas de óleo emulsionado durante a reinjeção da água produzida, mas os mecanismos de dano à formação causados por cada contaminante ainda não são completamente compreendidos. Para uma análise acurada desses processos, é fundamental que as emulsões mantenham sua estabilidade durante o teste de injeção em meios porosos. Portanto, este trabalho teve como objetivo investigar a estabilidade dessas emulsões e propor uma nova abordagem para avaliar o impacto de cada componente na redução da permeabilidade das rochas. As emulsões foram preparadas variando a concentração de tensoativo (0,0025 a 0,0100 wt%), velocidade de agitação (9.000 a 21.000 rpm) e concentração de óleo (0,0050 a 0,0500 wt%). Posteriormente, os testes de coreflooding foram realizados em amostras de arenitos Berea com diferentes permeabilidades e emulsões com concentrações volumétricas de óleo variando de 0,01 a 0,05 wt%, avaliando a perda de permeabilidade em três estágios de injeção: (I) salmoura; (II) salmoura + tensoativo; (III) estágio II + óleo. Emulsões com tensões interfaciais superiores a 10,582 mN/m, permaneceram estáveis e unimodais ao longo do tempo analisado. Os testes de coreflooding mostraram que a injeção de salmoura resultou em uma redução na permeabilidade de 7% a 20% em rochas com permeabilidades, aproximadamente, de 20 mD e 120 mD, respectivamente. Em seguida, a injeção de tensoativo mostrou uma diminuição na permeabilidade, variando de 30% a 37% na primeira seção. Os testes com emulsões contendo concentrações de óleo de 0,05 wt% e 0,01 wt% provocaram uma redução para cerca de 65% da permeabilidade em rochas de baixa permeabilidade. Os danos provenientes da retenção de gotículas de óleo foram mais significativos em todos os cenários estudados, especialmente em rochas com baixa permeabilidade. Os resultados mostraram que os componentes da emulsão contribuíram para a redução da permeabilidade da rocha, ressaltando a importância de considerá-los para aprimorar a modelagem experimental e matemática do dano causado por diferentes mecanismos de redução da permeabilidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1288120 - ADRIANO DOS SANTOS - nullExterno à Instituição - EDVALDO SABADINI - UNICAMP
Externa ao Programa - 1415919 - KATHERINE CARRILHO DE OLIVEIRA DEUS - nullExterno à Instituição - MARCIO DA SILVEIRA CARVALHO - PUC - RJ
Externo à Instituição - PEDRO TUPÃ PANDAVA AUM - UFPA
Presidente - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Notícia cadastrada em: 26/07/2024 19:33
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