Banca de QUALIFICAÇÃO: ALICIA LUZIA DA COSTA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALICIA LUZIA DA COSTA SILVA
DATA : 17/12/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Reunião do Departamento de Engenharia do petrólo
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ACIDIFICAÇÃO DE ROCHAS CARBONÁTICAS EM CENÁRIOS DE DANO.


PALAVRAS-CHAVES:

Dano à formação, Acidificação de matriz, Rochas carbonáticas, Curva PVbt.


PÁGINAS: 42
RESUMO:

Dentre as etapas do ciclo de vida do poço, a perfuração constitui a fase inicial e decisiva, uma vez que viabiliza a conexão entre a superfície e o reservatório, permitindo o subsequente desenvolvimento do campo. Nesta etapa, o fluido de perfuração desempenha funções essenciais ao lubrificar a broca, estabilizar as paredes do poço e impedir o influxo prematuro e indesejado de fluidos do reservatório (kicks e blowouts). Para isso, ele opera com pressão superior à pressão de poros (condição de overbalance), constituindo o principal mecanismo de controle e segurança do poço. Entretanto, esse primeiro contato entre o fluido e a formação pode provocar uma das alterações mais significativas do meio poroso, chamado dano à formação, caracterizado pela redução da permeabilidade na região próxima ao poço (near wellbore region - NWR) e, consequentemente, pela diminuição da produtividade e/ou injetividade. Para mitigar esses efeitos, empregam-se técnicas de estimulação, destacando-se, em rochas carbonáticas, a acidificação de matriz com ácido clorídrico (HCl). Nesse método, o ácido dissolve a matriz rochosa, gerando canais de alta condutividade (wormholes), capazes de melhorar o escoamento. A eficiência desse procedimento depende de diversos fatores operacionais e de reservatório, como temperatura, mineralogia, permeabilidade e tipo de ácido. Contudo, ainda é necessário compreender como o dano induzido pelo fluido de perfuração influencia o comportamento reativo e os padrões de dissolução durante a acidificação. Assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar como o contato prévio da rocha com o fluido de perfuração afeta o processo de acidificação de matriz. Para isso, serão conduzidos ensaios de fluxo em meio poroso (core flooding) em condições de reservatório, com rochas carbonáticas íntegras e previamente danificadas por fluido de perfuração base água. Serão aplicadas diferentes taxas de injeção de HCl 15% (m/m) contendo aditivos comerciais utilizados em campo (inibidor de corrosão e preventor de emulsão). A partir desses ensaios, será possível determinar o volume poroso de ácido necessário para atravessar a amostra (Pore Volume to Breakthrough - PVbt) e identificar a vazão ótima de injeção. Além disso, visando compreender os fenômenos observados nos ensaios de fluxo, serão realizadas caracterizações físico-químicas dos fluidos e rochas empregados, análises pós-ensaio, incluindo avaliação das faces e microtomografia computadorizada, que permite a visualização dos wormholes gerados e testes complementares em bancada para compreensão das interações rocha-fluido e fluido-fluido.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1584174 - DOMINGOS FABIANO DE SANTANA SOUZA
Externo ao Programa - 094.860.064-07 - ERNANI DIAS DA SILVA FILHO
Externo ao Programa - ***.598.844-** - GUILHERME MENTGES ARRUDA - UFRN
Externo ao Programa - 1754344 - MARCOS ALLYSON FELIPE RODRIGUES - UFRN
Notícia cadastrada em: 04/12/2025 15:50
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