Banca de DEFESA: POLLYANA SECUNDO DE OLIVEIRA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLLYANA SECUNDO DE OLIVEIRA FERREIRA
DATA : 28/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/ihp-dgid-oys
TÍTULO:

USO DO REJEITO DE CAULIM NA ADSORÇÃO DE CORANTES ALIMENTÍCIOS

PALAVRAS-CHAVES:

Rejeito de Caulim. Corantes alimentícios. Adsorção

PÁGINAS: 123
RESUMO:

Os rejeitos estão presentes nos processos industriais, portanto, o uso desse rejeito para outra finalidade diferente do descarte, gera uma nova linha de destinação e um desenvolvimento sustentável nos processos. Desta forma, este trabalho visa avaliar o potencial de uso do rejeito de caulim como adsorvente para remoção de corantes alimentícios presentes em efluentes. Para isso, o rejeito de caulim foi obtido em uma indústria de Equador/RN, posteriormente, o rejeito foi caracterizado por meio de análises de granulométricas, de FRX, DRX e MEV. Por seguinte, foram fabricados pellets na proporção de 10 g de rejeito de caulim e 3 ml de água, os quais foram calcinados a 800 ºC por 2 horas com uma taxa de aquecimento de 10 °C/min. Esse material foi testado pelo uso de um sistema de adsorção, construído com materiais de fácil obtenção e de laboratório como proveta, garrafa PET e torneiras. Foi verificado na caracterização, que o principal mineral do rejeito é a caulinita. Nos ensaios em batelada, o ensaio que apresentou melhor capacidade de adsorção foi com o rejeito de caulim em pó calcinado e o Amarelo Tartrazina que foi de 0,3658 mg/g. Entretanto, para um ensaio em coluna observou-se a necessidade de utilizar pellets calcinados devido a sua resistência para essa operação. Dessa forma, nos ensaios em batelada com pellets, o que mostrou melhor capacidade de adsorção foi com o Amarelo Tartrazina e o rejeito de caulim em pellets que foi de 0,2023 mg/g. Em comparação com os corantes, observou-se que o Amarelo Tartrazina apresentava uma melhor afinidade para remoção com o rejeito de caulim. Durante os ensaios de adsorção em coluna, foi observado que a vazão do efluente é um fator importante no processo, assim como a resistência dos pellets. Por fim, considera-se que processo tem suas vantagens e que mais ensaios em coluna com vazão constante e reciclo poderão trazer mais resultados complementares

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2929066 - ANDRE LUIS LOPES MORIYAMA
Interna - 1271737 - CAMILA PACELLY BRANDÃO DE ARAÚJO
Externa ao Programa - 1415657 - ANDREA OLIVEIRA NUNES - UFRNExterna ao Programa - 2668814 - MAGNA ANGELICA DOS SANTOS BEZERRA SOUSA - UFRNExterno à Instituição - FRANCISCO WENDELL BEZERRA LOPES - UDS