Uso do rejeito de Caulim na adsorção de corantes da indústria alimentícia
caulim; rejeito; adsorção; corantes; efluentes;
O rejeito que pode estar presente no processo industrial, subproduto do processo ao qual não se tem interesse econômico, deve ter um fim predestinado e dentro das condições ambientais. Contudo, com as inovações tecnológicas, cresce cada vez mais, no ramo científico e industrial, o uso de rejeitos para outro fim diferente do descarte, essa transformação agrega valor ao rejeito, pois este irá mudar de algo sem utilidade para algo que agora será útil. Muitos impactos ambientais podem ocorrer com a destinação negligenciada do rejeito, assim como os recentes desastres que aconteceram no Brasil nas cidades de Minas Gerais (MG): Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019, em que, em ambas as situações, uma barragem de rejeitos provenientes da mineração se rompeu liberando altas cargas de lama resultando em uma tragédia ambiental com muitas mortes. No Rio Grande do Norte, a região do Seridó é um dos notáveis pólos de mineração devido ao seu aspecto característico da região que é rica em jazidas minerais. Nesta região, tem a cidade do Equador onde há empresas que trabalham na extração do Caulim. Num estudo feito por Santos (2015), ele constatou que as indústrias do beneficiamento do Caulim têm grande valor em relação à geração de empregos no município de Equador, entretanto, são causadoras de diversos impactos ambientais como desmatamento, erosão e poluição do solo. Diante dessa problemática e no intuito de dar outro viés ao rejeito, este trabalho visa aproveitar o rejeito de caulim proveniente de uma indústria mineradora potiguar e utilizar como material para a produção de um adsorvente que será utilizado para a remoção de corantes alimentícios.