Banca de QUALIFICAÇÃO: THALITA MARREIRO DELMIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THALITA MARREIRO DELMIRO
DATA : 11/11/2019
HORA: 10:30
LOCAL: Auditório do Nupprar – 2°Andar
TÍTULO:

POTENCIAL DA Monoraphidium sp. PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS 3G


PALAVRAS-CHAVES:

Microalgas, Monoraphidium sp., lipídios, biocombustíveis 3G, pirólise.


PÁGINAS: 69
RESUMO:

Microalgas são biomassas promissoras para a obtenção de biocombustíveis de terceira geração (3G), pois são capazes de acumular em suas células quantidades substanciais de lipídios que podem ser convertidos em biocombustíveis através de processos como a transesterificação, esterificação e o craqueamento. As principais vantagens de se utilizar microalgas, em comparação à outras biomassas, está no fato de que seus cultivos possuem alta produtividade, não necessitam de terras aráveis, não competem com as fontes de alimento e são consideradas carbono-neutro, pois possuem elevada capacidade de biofixação de CO2. Diante dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo a avaliação da produtividade de microalgas da espécie Monoraphidium sp. obtidas de cultivos intensivos outdoor,  e caracterização do seu conteúdo lipídico, a fim de determinar o seu potencial para produção de biocombustíveis 3G. As biomassas foram caracterizadas por técnicas analíticas instrumentais (TGA/DTG; FT-IR; FT-NIR e Py-GC/MS) visando aplicações futuras na predição rápida e confiável do teor de lipídios (TL) em microalgas. Resultados preliminares de caracterização revelam biomassas com alto conteúdo protéico (20,05 - 34,81%) e de cinzas (13,02 – 33,29%). Quanto ao TL, obtido pelo método de Schmid-Bondzynski-Ratzlaff, os resultados variaram entre 8 – 21%. Os extratos lipídicos apresentam um perfil de ácidos graxos ricos em C16:0, C16:4, C18:2, C18:3 e C18:4, e a presença de triglicerídios e ácidos graxos livres foram identificados por cromatografia em camada delgada (CCD). Também foi realizada a pirólise analítica da biomassa antes e após a extração, e do óleo, a fim de avaliar o potencial para geração de biocombustíveis por meio desse processo. Os resultados comprovam o potencial energético da Monoraphidium sp. para produção de biocombustíveis 3G através da conversão do óleo em biodiesel ou bioquerosene de aviação (BioQAV), além da aplicação da biomassa após extração em bioprodutos como o biofertilizante. O elevado teor de proteínas dessa biomassa também aponta o seu potencial para nutrição animal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1979301 - RENATA MARTINS BRAGA
Interno - 1584174 - DOMINGOS FABIANO DE SANTANA SOUZA
Interno - 6347420 - MARCUS ANTONIO DE FREITAS MELO
Notícia cadastrada em: 04/11/2019 09:09
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