Produção de quitooligossacarídeos: um estudo sobre a imobilização de enzimas específica e não-específicas
quitosanase. quitosana. adsorção. oligômeros.
Oligossacarídeos de diversos biopolímeros vêm sendo produzidos a fim de agregar valor a um material que antes seria resíduo, como é o caso da quitosana presente no exoesqueleto de crustáceos. Os quitooligossacarídeos são bastante estudados no meio científico devido as suas diversas atividades biológicas, como antiinflamatória, antioxidante, antimicrobiana, e antidiabética. Uma das grandes dificuldades dos estudos envolvendo quitooligossacarídeos é o valor de produção deles. Para isso, é importante o desenvolvimento de processos que permitam a diminuição do custo de produção, mesmo utilizando enzimas com alto grau de pureza, adequadas para uma futura aplicação dos QOS para fins farmacêuticos. A alternativa mais intuitiva é a técnica de imobilização das enzimas, uma vez que a ela torna as enzimas mais estáveis além de que possam ser utilizadas em mais de uma batelada ou em um processo contínuo. Além da imobilização das quitosanases é importante se avaliar o comportamento de enzimas não-específicas imobilizadas para a produção de QOS, porque estas também se mostraram efetivas para hidrólise de quitosana. Portanto, desenvolver um processo que seja capaz de produzir de forma controlada os tipos de QOS mais bioativos é economicamente interessante. Assim, esse trabalho tem como objetivo realizar a imobilização de quitosanase, celulase e lisozima por adsorção e promover a produção dos oligômeros através de uma coluna de leito fixo.