Banca de QUALIFICAÇÃO: PETRUCIA KARINE SANTOS DE BRITO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PETRUCIA KARINE SANTOS DE BRITO
DATA: 31/08/2015
HORA: 17:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO NUPEG
TÍTULO:

“Obtenção de novas emulsões asfálticas utilizando óleo lubrificante usado (OLUC)”. 


PALAVRAS-CHAVES:

emulsões asfálticas modificadas, lubrificante usado, planejamento experimental.


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO:

Emulsões asfálticas (EAs) são dispersões de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) em fase aquosa ou vice-versa, estabilizadas por tensoativos, produzidas em moinhos coloidais. Neste trabalho foram desenvolvidas e caracterizadas emulsões asfálticas convencionais (EACs) e emulsões asfálticas modificadas (EAMs) pela incorporação de um resíduo automotivo ou OLUC. De acordo com a Resolução nº 362/2005 do CONAMA, todo o OLUC deve ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino. Porém, alguns fatores ligados à infraestrutura da indústria de rerrefino, como a fiscalização insuficiente, o baixo percentual de coleta (< 40%) pelo alto custo de logística, frente ao rendimento do processo, que é em torno de 60 %, têm inviabilizado o rerrefino no Brasil. Sendo o OLUC quimicamente compatível com o CAP, o principal objetivo deste estudo foi incorporar o OLUC ao CAP para produzir emulsões asfálticas modificadas (EAMs) estáveis, de menor custo e com possibilidades de aplicação em pavimentos sem danos ao meio ambiente. Planejamentos experimentais foram utilizados como ferramenta para direcionar o estudo e reduzir o número e o tempo das etapas necessárias à caracterização das EAs. Inicialmente realizou-se um estudo preliminar para definir a composição básica e as condições de emulsificação para obtenção EACs. No primeiro planejamento (fatorial 2³) avaliou-se os fatores temperatura de emulsificação, tempo de processo e quantidade de tensoativo na obtenção de EACs. No segundo planejamento (fatorial 2²) verificou-se a influência das quantidades de CAP e tensoativo na obtenção de EACs, fixando as variáveis temperatura (80 °C) e tempo de emulsificação (5 min.) resultados do primeiro planejamento. No terceiro planejamento (DCCR) fixou-se a variável CAP em 60%, determinado planejamento anterior, e estudou-se as quantidades de OLUC e tensoativo necessários à obtenção de EAMs com características compatíveis à Norma DNIT 165/2013. Todas as EAs obtidas nos planejamentos foram caracterizadas quanto à viscosidade de Saybolt Furol a 50 °C, resíduo asfáltico por evaporação e sedimentação. Por fim, um estudo de otimização das EAMs foi realizado na tentativa de enquadra-las totalmente nas especificações do DNIT, caracterizando-as ainda quanto à peneiração, penetração e ductilidade. Os resultados de caracterização obtidos e avaliados estatisticamente mostraram que foi possível produzir EAs estáveis e de acordo com a norma técnica específica, operando em temperaturas não muito elevadas (80 °C) por um curto período de tempo (5 min.), baixas quantidades de tensoativo e de CAP. Além disso, foi possível incorporar o OLUC às EAs obtendo-se EAMs com características aplicáveis e custo inferior às EACs.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 347289 - AFONSO AVELINO DANTAS NETO
Externo à Instituição - CRISTIAN KELLY MORAIS DE LIMA - UFERSA
Externo à Instituição - MARIA CARLENISE PAIVA DE ALENCAR MOURA - UFRN
Presidente - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Notícia cadastrada em: 19/08/2015 17:08
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