Banca de DEFESA: MARCELL SANTANA DE DEUS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELL SANTANA DE DEUS
DATA: 31/07/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do NUPEG
TÍTULO:

ESTUDOS DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS UTILIZANDO ÁGUA PRODUZIDA NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO


PALAVRAS-CHAVES:

recuperação avançada de petróleo, água produzida, rocha carbonática, microemulsão


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Tecnologia Química
ESPECIALIDADE: Petróleo e Petroquímica
RESUMO:

Os reservatórios de petróleo possuem, na época da sua descoberta, uma energia inicial, chamada de energia primária. Quando a energia natural do reservatório não é mais suficiente para fazer com que o óleo escoe para os poços, ainda há um grande volume de óleo retido no mesmo, portanto, para que esse volume chegue à superfície, é necessária a aplicação de métodos visando aumentar a produtividade do campo. Esses métodos são denominados de Métodos de Recuperação. Existem duas classes de métodos de recuperação: convencionais e especiais ou avançados. A utilização de tensoativos e seus sistemas se enquadram na classe de métodos de recuperação avançada, sendo considerada uma alternativa eficiente dentre os métodos atualmente aplicados. Os processos de produção de petróleo e gás geram grandes volumes de resíduos líquidos, águas residuais ou água produzida, que contêm vários componentes orgânicos e inorgânicos, e a sua descarga sem tratamento pode poluir o solo e as águas da superfície e do subsolo. Este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade da utilização da água produzida como fase aquosa de sistemas de microemulsão e sua aplicação como método de recuperação avançada em reservatório carbonático. Foram obtidos diferentes sistemas microemulsionados com e sem água produzida e realizadas as suas caracterizações (reologia, tensão superficial e densidade). A rocha carbonática utilizada foi caracterizada por (microscopia eletrônica de varredura, fluorescência de raios-X, difração de raios-X e termogravimetria). Para os ensaios de recuperação foram utilizadas dois pontos de microemulsão (micela direta e bicontínua), variando a fase aquosa entre água produzida sintética e água de torneira. Os resultados obtidos apresentaram recuperações de óleo in place em torno de 90%, concluindo assim que o uso da água produzida como fase aquosa da microemulsão não prejudica a recuperação e não reduz a eficiência do processo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 347289 - AFONSO AVELINO DANTAS NETO
Interno - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Externo ao Programa - 1754344 - MARCOS ALLYSON FELIPE RODRIGUES
Externo à Instituição - TULIO YTERBIO FERNANDES VALE - PETROBRAS
Notícia cadastrada em: 11/07/2015 21:52
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