SAMVC - Sistema de Autoria de Museus Virtuais Colaborativos
Ambientes Virtuais, Sistemas Distribuídos, Museus Virtuais
A utilização de objetos gráficos tridimensionais (3D) em aplicações multimídias vem ganhando cada vez mais espaço nos meios de comunicação. Redes com altas taxas de transmissão, computadores com grande capacidade de processamento gráfico impulsionam e popularizam tais aplicações tridimensionais. Os domínios das aplicações 3D variam desde aplicações militares, entretenimento até aplicações voltadas para educação. Dentro das aplicações voltadas a educação, destacamos as aplicações que criam cópias virtuais de espaços culturais, como museus. Através dessa cópia, o usuário pode visitar virtualmente um museu, perceber outros usuários, se comunicar, trocar informações sobre obras, etc. Desse modo, possibilitando a visita remota de museus fisicamente distantes dos usuários. Um grande problema de tais ambientes virtuais reside na sua atualização. Por lidar com mídias diversas (texto, imagens, sons, e modelos 3D), a sua manipulação e conseqüente atualização em um ambiente virtual exige pessoal com conhecimento especializado. Em se falando de museus, eles dificilmente possuem em sua equipe pessoas com tal perfil. Dentro do projeto GT-MV (Grupo de Trabalho de Museus Virtuais), financiado pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) propomos um portal para o cadastro, alteração e visita colaborativa de museus virtuais do Brasil. A atualização, seja ela relacionada a obras ou espaço físico, de um sistema com escala nacional como esse, ficaria impossibilitada se realizada apenas pela equipe do projeto. Dentro desse cenário, propomos a modelagem e implementação de uma ferramenta que permita a edição de espaços virtuais de uma maneira fácil e intuitiva, se comparado com as ferramentas atualmente disponíveis. Dentro do contexto do GT-MV, aplicamos o SAMVC (Sistema de Autoria de Museus Virtuais Colaborativos) a museus onde os curadores constroem o museu 3D a partir de uma planta baixa (2D). O sistema, a partir dessas informações bidimensionais, recria o equivalente em três dimensões. Com isso, através de pouco ou nenhum treinamento, membros das equipes de cada museu podem ficar responsáveis pela sua atualização no sistema.