Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINA NÓBREGA SABÓIA LUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINA NÓBREGA SABÓIA LUZ
DATA : 18/09/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Sala virtual (por videoconferência)
TÍTULO:

POTENCIALIDADES E LIMITES DAS MODALIDADES DE ENSINO DE PROJETO ARQUITETÔNICO:
UM ESTUDO DE CASO COM ATELIÊS PRESENCIAL, VIRTUAL, REMOTO E HÍBRIDO


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de Projeto de Arquitetura; Ateliê de Projeto Presencial; Ateliê Virtual; Ateliê Remoto; Ateliê Híbrido.


PÁGINAS: 385
RESUMO:

Esta tese apresenta uma investigação sobre as diversas modalidades de ateliês existentes no contexto contemporâneo: presencial, virtual, remoto e híbrido e seus rebatimentos em termos de ensino/aprendizagem. O ateliê, espaço privilegiado onde é promovido o ensino/aprendizagem do Projeto de Arquitetura e Urbanismo, foi transformado ao longo do tempo, tanto fisicamente, quanto em suas práticas pedagógicas e estratégias metodológicas. Mais recentemente, com a difusão da internet e das redes sociais, surgiram novas modalidades de ateliês, virtual, remoto e híbrido, além daqueles inseridos na modalidade de cursos EAD. Esta é a problemática que se encontra no cerne desta pesquisa, que tem como objetivo principal avaliar quais as potencialidade e limites das diferentes modalidades de ateliê de projeto analisadas no contexto pandêmico e pós-pandêmico em três universidades públicas do Nordeste brasileiro, seguindo os preceitos de qualidade defendidos pelas entidades da área de Arquitetura e Urbanismo. No campo metodológico, trata-se de uma pesquisa predominantemente qualitativa que utiliza o estudo de casos múltiplos como método. O contexto da investigação se deu nos cursos de AU da UFRN, UFC e UFPB. Foram seis os casos estudados: ateliê remoto - UFRN e UFC, ateliê presencial - UFRN e UFC, atelie híbrido - UFPB e ateliê virtual - UFRN. Foram elaborados roteiros analíticos com os aspectos a serem observados em cada etapa da pesquisa: análise documental dos Projetos Politicos Pedagógicos e dos planos de curso, observação direta das aulas, questionários aplicados aos discentes e entrevistas com os professores. Os dados foram analisados e interpretados por meio da análise temática proposta por proposta por Minayo (1993). Em síntese, constatamos que cada modelo de ateliê traz diversas potencialidades, no entanto, houve maior menção aos limites dos ateliês remotos. Os recursos e as práticas pedagógicas intrínsecas ao ensino remoto/virtual perpassam, em grande parte, o seu próprio formato de ateliê, quando implementadas no ateliê presencial. O emprego ampliado e mais frequente das TICs foram além do ensino remoto/virtual e se instalaram significativamente no ateliê presencial pós-pandemia, possibilitando sua transformação em um modelo híbrido, por se utilizar de práticas advindas de dois ou mais modelos de ateliês, seja em casos de situações emergenciais ou pela escolha metodológica do docente. As diversas práticas, abordagens e metodologias empregadas nos ateliês de projeto de arquitetura, independem do modelo de ateliê ministrado, estando atreladas à competência e maestria do docente que o conduz. Inferimos que a contribuição maior desta tese reside na análise das formas de inserção de metodologias de ensino/aprendizagens de formatos distintos do ateliê presencial, fato que evidenciou a possibilidade de expansão e consolidação do modelo híbrido ou de um modelo presencial renovado pela inserção de novas práticas advindas do ensino remoto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1298938 - MAISA FERNANDES DUTRA VELOSO
Interna - 1149643 - GLEICE VIRGINIA MEDEIROS DE AZAMBUJA ELALI
Interno - 2508732 - HEITOR DE ANDRADE SILVA
Externa à Instituição - MARCIA GADELHA CAVALCANTE - UFC
Externa à Instituição - AMELIA DE FARIAS PANET BARROS - UFPB
Notícia cadastrada em: 21/08/2024 08:31
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