Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE EDER DE MEDEIROS ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSE EDER DE MEDEIROS ALVES
DATA : 21/12/2023
HORA: 10:00
LOCAL: sala virtual – Google meet
TÍTULO:

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTE E CONGÊNITA NA 4ª REGIÃO DE SAÚDE DO RN


PALAVRAS-CHAVES:

Sífilis congênita. Sífilis em gestante. Atenção Primária a saúde. Pré-natal.


PÁGINAS: 63
RESUMO:

A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. Apesar dos avanços na prevenção, no diagnóstico e no tratamento, a sífilis é considerada uma doença reemergente no Brasil, assim como em outros países, permanecendo um grave problema de Saúde Pública. O objetivo geral do estudo é analisar os casos notificados de sífilis em gestante e congênita na região do Seridó do Rio Grande do norte no período de 2011 a 2021. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa epidemiológica, do tipo observacional descritiva, no qual se utilizou dados secundários dos casos confirmados de sífilis em gestante e sífilis congênita do banco de dados do SINAM e SINASC. A população estudada foi composta por todos os casos notificados de sífilis em gestante e sífilis congênita, no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2021, na 4ª região de saúde do Rio Grande do Norte. Os dados foram apresentados em gráficos, tabelas e expressos em frequências absolutas e relativas. Essa pesquisa está de acordo com as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo seres humanos, Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, e submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da Facisa/UFRN (CAAE: 64899922.2.0000.5568) e o parecer consubstanciado de número 5.826.478, com data de relatoria de 19/12/2022 dá conta da aprovação da pesquisa sem pendências ou inadequações. Dos 305 casos notificados de sífilis em gestantes, 116 houve transmissão vertical e desses casos em que houve transmissão vertical 38,7% das mães tiveram diagnóstico de sífilis no momento do parto, demostrando falha no diagnóstico e tratamento na Atenção Primária a Saúde, sendo que 94,8% realizaram pré-natal. Observamos que apenas 8,6% das mães em que houve TV realizaram tratamento adequado para sífilis materna até 30 dias antes do parto, deixando 91,4% com tratamento inadequado, não realizado ou ignorado. Levando em consideração que as gestantes devem ser testadas para sífilis, no mínimo, na primeira consulta de pré-natal, no início do terceiro trimestre e na internação para o parto esse dado demonstra que a busca ativa no primeiro trimestre da gravidez é falha, sendo cerca de 60% dos casos diagnosticados a partir do 2º trimestre de gravidez. De acordo com os dados levantados pode-se concluir que os casos notificados de sífilis em gestante e sífilis congênita representam um grave problema de saúde pública nos municípios da 4ª região de saúde do Rio Grande do Norte, podendo ainda relacionar os casos de sífilis congênita a qualidade do pré-natal na Atenção Primária a Saúde e a dificuldade para entender os critérios de notificação para os casos de sífilis congênita.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2245438 - KELLY SAMARA DE LIRA MOTA
Interno - 3050287 - EUDES EULER DE SOUZA LUCENA
Externa à Instituição - ALAINE MARIA DOS SANTOS SILVA
Notícia cadastrada em: 13/12/2023 09:02
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