Uso de estimulantes cognitivos por estudantes de medicina
Abuso oral de substâncias. Estudantes de Medicina. Ensino.
Introdução: Os cursos de medicina exigem níveis altos de dedicação e trabalho e cada estudante lida de forma diferente com a carga de estresse imposta no cotidiano acadêmico. Nos últimos anos, vários estudos veem sendo realizados, embora de forma incipiente e poucos conclusivos, sobre o uso de psicoestimulantes entre estudantes de Medicina no Brasil. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de estimulantes cognitivos por estudantes de medicina e dentre os objetivos específicos: Caracterizar os estudantes de medicina segundo as variáveis sociodemográficas, identificar os principais estimulantes cerebrais utilizados pelos estudantes, relacionar o consumo de psicoestimulantes com a saúde em geral dos acadêmicos. Método: A amostra foi do tipo não probabilístico, por conveniência, composta estudantes do Curso de Medicina da EMCM. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário padronizado, de autopreenchimento e com questões objetivas. Resultados: A amostra constitui-se de (n=51) alunos participantes da pesquisa uso de estimulantes cognitivos por estudantes de medicina. Constatou-se que houve baixa prevalência do uso dos ansiolíticos e anfetamínicos. Conclusão: Portanto, são necessárias políticas institucionais de cunho educacional, orientações e uma rede de apoio com a finalidade de conscientizar sobre a influência e efeitos dessa do uso descontrolado e desordenado dessas substâncias psicoativas.