Cuidados paliativos em Unidade de Terapia Intensiva: Percepção dos profissionais da UTI do HRS Telecila Freitas Fontes, vinculado à EMCM, na cidade de Caicó – RN
Cuidados Paliativos. Unidade de Terapia Intensiva.
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o Cuidado Paliativo como uma abordagem promotora da qualidade de vida de pacientes - e seus familiares - que enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. As Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por sua vez, são unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco, dispondo de assistência médica e de enfermagem ininterruptas e de recursos especializados destinados a diagnóstico e terapêutica. Não é incomum, nessas unidades, encontrarmos pacientes cujo curso da doença já não mais se pode modificar invadidos por acessos venosos múltiplos, tubos orotraqueais, sondas vesicais, sondas nasogástricas ou nasoentéricas. Urge então fornecer uma boa assistência quando não é mais possível mudar o desfecho das doenças, de forma que essa fase final da vida seja melhorada tanto quanto possível. Nesse momento, a implementação dos Cuidados Paliativos surge como uma possibilidade de resguardar a terminalidade da vida, permitindo que essa aconteça dentro do seu próprio curso natural, reduzindo o sofrimento físico e psíquico do paciente e de seus familiares. Objetivo: Avaliar a percepção dos profissionais da equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes acerca dos cuidados paliativos na unidade e assim contribuir para a qualificação do cuidado em saúde na atenção em UTIs e para a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. Métodos: trata-se de um estudo exploratório de corte transversal. Será aplicado um questionário para caracterização da amostra e avaliação da percepção acerca dos cuidados paliativos na UTI do HRS Telecila Freitas Fontes. As respostas às questões serão analisadas com base na proposta do Discurso do Sujeito Coletivo, de dupla representatividade, à semelhança do estudo realizado no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) por Brugugnolli et al.