PERCEPÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS ACERCA DO TELEATENDIMENTO EM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Telemedicina; Telemonitoramento; Saúde da Mulher; Saúde Feminina; Fisioterapia; Incontinência Urinária;
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina, sendo a fisioterapia considerada o tratamento de primeira linha. Durante a pandemia do SARS-COV-2 houve a necessidade de implementação do atendimento remoto por parte dos fisioterapeutas, entretanto são poucos os estudos que avaliaram a percepção dos fisioterapeutas brasileiros em relação ao atendimento remoto para a IU. OBJETIVO: avaliar a percepção dos fisioterapeutas brasileiros com o atendimento remoto e a adesão dos pacientes a esse formato de atendimento. METODOS: estudo observacional transversal que teve início em março de 2021 e termino em novembro de 2021. A pesquisa se desenvolveu através de um questionário disponibilizado no Google Forms, onde foi avaliado seis grandes grupos de percepção dos fisioterapeutas quanto ao atendimento remoto, sendo eles: os dados pessoais e demográficos do fisioterapeuta, como foi realizado o atendimento remoto, a percepção pessoal do fisioterapeuta sobre a adesão dos pacientes a esse formato de atendimento, percepção pessoal sobre o teleatendimento, logística do atendimento remoto na prática e recursos utilizado nessa nova modalidade de atendimento. A maioria das perguntas foram realizadas nos formatos objetivas ou Likert, e apenas duas discursivas. RESULTADOS: Foi observado que o período da pandemia todos os voluntários (100%) relataram que tiveram que adaptar os atendimentos fisioterapêuticos para o formato de teleatendimento. Durante o isolamento social, 63,15% relatam que estavam atendendo pessoas de outras regiões do Brasil e 40,78% realizam atendimento de pacientes residentes em outros países. Quando se refere a percepção dos teleatendimentos 82,89% dos pacientes conseguiram se adaptar ao teleatendimento, sendo que 68,42% tiveram uma boa adesão a essa modalidade de tratamento. Os fisioterapeutas relataram que a maioria dos pacientes se adaptaram a modalidade de tratamento remoto (56,57%), entretanto que a maioria ainda preferem o atendimento presencial (76,28%%) os pacientes tiveram boa adesão ao atendimento remoto e boa participação, entretanto a maior parte dos fisioterapeutas não conseguiram se adaptar ao novo formato de atendimento, mas mesmo assim planejam manter esse formato de atendimento mesmo depois do final da pandemia. CONCLUSÃO: Os fisioterapeutas tiveram uma percepção que os pacientes preferiram o atendimento remoto, tendo uma boa adesão. Entretanto, os fisioterapeutas relatam dificuldade para se adaptar a essa modalidade de atendimento