A Reestruturação curricular do curso bacharelado em Engenharia de Alimentos obedece a RESOLUÇÃO CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
Como trata o Art.3º da Resolução, o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
O curso de Engenharia de Alimentos da UFRN deve formar Engenheiros de Alimentos com conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
. desenvolver, executar e controlar projetos de instalação ou expansão de indústrias de alimentos;
. aproveitar, de maneira racional, as matérias-primas agropecuárias e da pesca;
. projetar, dimensionar, selecionar e desenvolver equipamentos industriais;
. responsabilizar-se pela operação de unidades industriais de processamento de alimentos, desenvolvimento de novos produtos alimentícios e processos para sua fabricação, e planejamento de controle de qualidade em indústrias de alimentos;
. aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais, na sua prática, no campo da engenharia de alimentos;
. projetar, conduzir experimentos e interpretar resultados de interesse da indústria alimentícia;
. conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos no campo da indústria alimentícia;
. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia de alimentos;
. identificar, formular e resolver problemas de engenharia de alimentos;
. desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas de interesse da indústria alimentícia;
. supervisionar a operação e a manutenção de sistemas industriais do setor alimentício;
. comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
. atuar em equipes multidisciplinares; - compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissional;
. avaliar o impacto das atividades da engenharia de alimentos no contexto social e ambiental;
. avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
. desenvolver atividades de auditoria, consultoria e assessoria em áreas afins;
. atuar em órgãos reguladores da área de competência;
. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Alimentos foi reestruturado observando a RESOLUÇÃO CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e levando em consideração aspectos específicos dos discentes que ingressam no curso. Disciplinas que apresentavam sobreposição de conteúdos foram concentradas, outras que apresentavam excesso de carga horária teórica tiveram redução de horas ou subdivisão em carga horária prática e teórica. A coordenação conversou com cada Departamento de forma a ser revisto os pré e correquisitos, assim como as equivalências de cada disciplina ofertada.
Considerando a formação generalista do Engenheiro de Alimentos, pensou-se no desafio de preparar os futuros profissionais para atender o mercado consumidor de alimentos, que se torna cada vez mais exigente, e os órgãos legisladores, que exigem mais qualidade e segurança dos alimentos. Para tanto, torna-se necessário incentivar a participação dos estudantes nas três áreas de atuação (ensino, pesquisa e extensão). A indissociabilidade entre estas três frentes é estratégica e irá garantir os avanços sociais e tecnológicos desenvolvidos por estes profissionais. Estes aspectos são de fundamental importância, pois as mudanças significativas que ocorrem dentro da universidade podem ser estendidas para toda a sociedade com reflexos muito positivos para todos os envolvidos no processo.
Através do Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi discutida a articulação ensino, pesquisa e extensão pela participação dos alunos em atividades de Monitoria, de Iniciação Científica e Tecnológica, entre outras, oportunizadas pela Universidade em cooperação com os órgãos de fomento como CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), PROGRAD (Pró-reitoria de graduação), PROPESQ (Pró-reitoria de Pesquisa) e PROEX (Pró-reitoria de extensão). Além de ações desenvolvidas pelo Centro Acadêmico de Engenharia de Alimentos e a Empresa Júnior.
A abertura de vagas para a monitoria em disciplinas do curso de Engenharia de Alimentos é fortemente recomendada, pois contribui para a melhoria do desempenho acadêmico do curso, além de influenciar positivamente a formação do discente e incentivar o interesse do monitor pela carreira docente. Os resultados das atividades desenvolvidas em projetos de monitoria executados são apresentados no Seminário de Iniciação à Docência, realizado anualmente sob a Coordenação da PROGRAD.
A PROPESQé responsável pelos programas de bolsas institucionais e do Programa de Iniciação Científica Voluntária. Essas atividades de pesquisa integram os estudantes do curso de graduação em Engenharia de Alimentos, além de contribuir para sua formação acadêmica e profissional e oferecer oportunidade de fazer parte do coletivo de pesquisadores da Universidade, estimulando uma maior articulação entre graduação e pós-graduação. Atualmente muitos discentes de Engenharia de Alimentos realizam atividades de pesquisa, em algum período do curso, muitas vezes contando com bolsa remunerada. O aluno assim iniciado no exercício da pesquisa irá desenvolver o conhecimento científico de sua área podendo contribuir para o
progresso da ciência. Dentro do contexto da UFRN, além da etapa executiva, que compreende a formulação e realização da pesquisa propriamente dita, o aluno deve realizar outra etapa, informativa, que concerne à exposição pública dos resultados obtidos, em forma oral ou escrita através do Congresso de Iniciação Científica (CIC) da UFRN, que é um evento anual aberto à comunidade.
Atualmente o curso de Engenharia de Alimentos estimula ações de extensão permanentes como Mostra de Profissões e Semana de Engenharia de Alimentos, entre outras, que contemplam atividades em grupo, ações empreendedoras e experiências distintas, que são fundamentais para inserir novas ações pertinentes ao curso.
O NDE também está alinhado em estimular a participação da Empresa Júnior e do Centro Acadêmico em atividades empreendedoras em benefício da sociedade.
A Empresa Júnior do curso de Engenharia de Alimentos, desde o final de 2014 está integrada à NuTEQ – Empresa Júnior dos cursos de Engenharia de Alimentos, Engenhara Química e Engenharia Ambiental. Desde o início do ano de 2015, a NuTEQ promoveu ciclos de palestras e de oficinas, em destaque o curso de capacitação em Boas Práticas de Fabricação, ferramenta da qualidade que aborda os procedimentos necessários e indispensáveis para a obtenção de alimentos inócuos e saudáveis, conferida gratuitamente aos ambulantes e colaboradores que trabalham nas cantinas e estabelecimentos próximos da UFRN. O próximo projeto prevê a confecção de produtos de higiene e novo ciclo de palestra que discutirá a importância adequada da higienização das mãos no preparo de produtos alimentícios e a fim de evitar problemas de saúde. Todos os projetos aqui desenvolvidos propiciam o aprendizado dos alunos na articulação entre teoria e prática.
O Centro Acadêmico(CA) realiza ações que visam à integração entre os discentes de diferentes períodos. É um grupo estudantil que representa com direito a voz e voto todos os alunos regularmente matriculados no curso junto à Coordenação, nas reuniões de Departamento e nos Conselhos de Centro. Desde que o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado, a UFRN passou a receber um número cada vez maior de discentes de outros Estados e isso trouxe novas necessidades ao curso. Em conjunto com a coordenação, o CA confecciona materiais de apoio aos ingressantes e
estudam formas de recebê-lo adequadamente. O CA também se empenha na Semana de Engenharia de Alimentos e em ações que estreitem as relações entre discentes, docentes e profissionais da área.
A articulação entre teoria e prática nos componentes curriculares do curso de Engenharia de Alimentos é estabelecida ao longo de diversas disciplinas, sob a forma de trabalhos práticos relacionados às matérias. A intensificação de visitas técnicas é recomendada como forma de ver na prática o conteúdo ministrado em sala de aula. Além disso, várias disciplinas possuem aulas práticas onde o aluno pode melhor desenvolver suas habilidades. No contexto mais amplo, a integração entre prática e teoria se dá também através do Estágio Supervisionado e do Trabalho de Conclusão de Curso, sendo que ambos são apresentados aos demais alunos do curso.
Para atender ao perfil desejado do egresso observa-se no currículo uma característica de interdisciplinaridade. Para a formação de uma base sólida de conhecimentos da Engenharia, o núcleo básico é formado por disciplinas da matemática, física, química, entre outras, que posteriormente terão conteúdos aplicados em disciplinas do núcleo profissionalizantes como Fenômenos de Transporte e Operações Unitárias, e também em disciplinas do núcleo tecnológico. Para que ocorra esta interdisciplinaridade, a coordenação e os docentes do curso devem procurar desenvolver discussões a cada semestre para esclarecimentos, adaptações e necessidade de complementações de conteúdos. Atualmente a integração entre as disciplinas vem ocorrendo de forma harmoniosa, como por exemplo, na disciplina de Introdução aos Processos Químicos, onde são introduzidos os conceitos sobre balanços de massa que serão posteriormente aplicados em outras disciplinas como, por exemplo, Engenharia Bioquímica, Operações Unitárias II, Trabalho de Conclusão de Curso, entre outras. A disciplina de Microbiologia dos Alimentos traz conhecimentos que serão aplicados nos processos de conservação de alimentos ministrados na disciplina de Processos na Indústria de Alimentos, Higiene Industrial e Legislação, Controle de Qualidade, entre outras.
O NDE realizou profunda discussão sobre as disciplinas específicas que o curso apresentava. Na estrutura antiga, algumas disciplinas específicas estavam classificadas
como optativas e outras obrigatórias. A fim de promover uma maior coerência optou-se na Nova Reestruturação pelo equilíbrio entre as disciplinas classificando-as como disciplinas optativas. Dessa forma permite ao aluno fazer escolhas onde tenha maior identificação com os conteúdos ministrados.
Antes mesmo da Reestruturação Curricular, em 20 de março de 2014 (Nº do Protocolo: 23077.017617/2014-80), com o intuito de atender a uma das observações dos avaliadores do MEC, realizada no Reconhecimento do Curso em 2012, sobre a restrição da estrutura curricular que contemplava estritamente disciplinas das áreas de exatas e biológicas, a coordenação do curso de Engenharia de Alimentos pesquisou as disciplinas ofertadas na UFRN e em acordo com o NDE e Colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos (CEA) entrou em contato com a Chefia de Departamento de Antropologia solicitando que a disciplina DAN0030 - Antropologia do Corpo (45h) fosse oferecida ao curso de Engenharia de Alimentos como optativa nos dois semestres regulares. A disciplina trata das relações humanas e sobre a alimentação ser uma das atividades humanas mais importantes, não só por razões biológicas, mas por envolver aspectos econômicos, sociais, políticos, psicológicos e culturais fundamentais na dinâmica da evolução da sociedade. Desde 2014.2 a disciplina DAN0030 é oferecida como optativa ao curso.
Como dito anteriormente, o Projeto Pedagógico do Curso, e, sobretudo, a Estrutura Curricular foi reorganizada. O curso de Engenharia de Alimentos da UFRN apresenta em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos (cerca de 30% da carga horária total), um núcleo de conteúdos profissionalizantes (cerca de 15% de carga horária total) e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a modalidade. As adequações dos mínimos 10% de disciplinas optativas e de 5% de componentes complementares em relação à carga horária total foram realizadas para atender ao Regulamento da UFRN (Resolução nº 171/2013). As demais atividades: Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso permaneceram inalteradas, pois já atendiam as exigências da resolução.
O Colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos (CEA), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do Artigo 10, Seção I, Capítulo II, do Regimento Geral da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estabeleceu normas para o Estágio Supervisionado Não - obrigatório e Obrigatório do curso. Na RESOLUÇÃO nº02/2010- CEA, de 23 de abril de 2010 (em anexo) explicita o procedimento para a realização do estágio curricular não-obrigatório, reforçando obedecer ao que prescreve a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
O Colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos (CEA) elaborou a RESOLUÇÃO nº01/2011- CEA, de 15 de abril de 2011 que sofreu revisões e atualizações aprovadas em Colegiado que define a normatização para o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório para o Curso de Engenharia de Alimentos da UFRN (documento em anexo).
Em síntese, o Estágio Supervisionado tem duração de 165 horas, é uma atividade individual e deve ser iniciada quando o aluno tiver concluído, pelo menos, 75% da carga horária total do curso. O Estágio Supervisionado deve ser realizado junto a Empresas/Instituições cujas características gerais sejam compatíveis com as atribuições legais do profissional de Engenharia de Alimentos. O Coordenador do curso designa um docente como orientador das atividades a serem realizadas e orienta o aluno quanto à documentação, normas, formulários e demais providências necessárias ao cumprimento do seu estágio. A atividade Estágio Supervisionado tem como objetivo formar profissionais éticos, habilitados e viabilizar a oportunidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos na academia no campo da prática profissional através da execução de atividades específicas, sob orientação, no âmbito de sua profissão.
A avaliação final do aluno será a média aritmética da avaliação do professor orientador, do supervisor da Empresa/Instituição na qual foi realizado o estágio, e de um terceiro membro, caso a apresentação oral tenha sido realizada em disciplina diferente daquela ministrada pelo orientador. Será considerado aprovado na atividade Estágio Supervisionado o aluno que obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco).
O Trabalho de Conclusão de Curso(TCC) é uma atividade acadêmica individual e obrigatória implementada desde 2005 pelo Colegiado do Curso. Apresenta carga
horária equivalente às 60h e disciplinas como pré-requisitos: ((DEQ0021 OU DEQ0030 OU BIB0039 ) E ( DEQ0311 ) ) e co-requisitos: ((DEQ0610) E (DEQ0312) E ( DEQ0620 OU DEQ0313 ) E ( DEQ0314 ) E ( DEQ0606 ) ). O objetivo da atividade Trabalho de Conclusão de Curso (ALI0100) consiste na elaboração e defesa de um Projeto, modalidade Monografia de Graduação, pelo aluno, sob orientação de um professor que desenvolva atividades afins e que pertença ao quadro efetivo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O Coordenador do curso designa o docente como orientador e orienta o aluno quanto às normas, formulários e demais providências necessárias. A escolha dos temas da monografia pode abranger as áreas de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos. A finalidade da atividade é estimular a capacidade de raciocínio, organização, apresentação da ideia de forma clara e sucinta, além da aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.
O sistema de avaliação se dá por meio de nota única, correspondente à média aritmética simples das notas atribuídas pelos membros da Banca Examinadora, compreendidas entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez), considerando-se aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco) na Versão Final da Monografia de Graduação. A RESOLUCAO nº02/2011- CEA, de 15 de abril de 2011 que trata da atividade do Trabalho de Conclusão de Curso foi revisada e aprovada em Colegiado atendendo as atualizações das Normas da UFRN (em anexo).
O Colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRN estabeleceu as normas para pontuação da carga horária Complementar das atividades de Formação Acadêmica, necessária para a integralização do Curso. As atividades de formação acadêmica do Curso de Engenharia de Alimentos estão distribuídas nos seguintes grupos: ensino, pesquisa e extensão. Tais atividades são obrigatórias e devem ser desenvolvidas durante todo o Curso, tendo um limite mínimo, estabelecido após a reestruturação do curso em 2015, de 185 pontos (cento e oitenta e cinco pontos) para as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, sendo obrigatória a pontuação em pelo menos 1 (um) dos grupos supracitados. A atual Resolução foi aprovada em Colegiado – RESOLUÇÃO N°02/2015 – CEA, de 12 de junho de 2015. Cabe a vice-
coordenação do Curso de Engenharia de Alimentos receber a documentação das atividades desenvolvidas, validando-as no SIGAA para fins de registros no Histórico Escolar dos alunos.
As discussões de problemas ambientais têm sido uma exigência da sociedade e tem recebido apoio no âmbito educativo. Assim sendo, a formação do Engenheiro de Alimentos deve também dialogar com questões ambientais. Na estrutura curricular do curso, a disciplina obrigatória DEQ 0331 - Ciência do Ambiente (30 horas) é oferecida logo no primeiro período. Esta disciplina pretende informar aos estudantes do curso de Engenharia de Alimentos os conceitos básicos relacionados ao meio ambiente, de forma a proporcionar aos futuros engenheiros a capacidade de examinar as modificações introduzidas no meio e descobrir uma maneira de minimizar os impactos causados pela produção industrial de alimentos. Outros componentes curriculares da estrutura curricular, especialmente os tecnológicos e o Trabalho de Conclusão de Curso, também abordam o tema, a fim de garantir que todos os projetos desenvolvidos pelos discentes na área industrial de alimentos sejam sustentáveis e contemplem o tratamento e a minimização dos resíduos. As disciplinas DEQ0350 – Controle de qualidade de Águas (60h) e DEQ0353 – Tratamento de Efluentes (60h) também são oferecidas ao curso como disciplinas optativas.
A disciplina FPE0087 - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (60h) ministrada pelo Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação, está contemplada na estrutura curricular do curso desde 2010.2, como disciplina optativa, e permanece sem alteração.
A disciplina DAN0024 - Direitos Humanos, Diversidade Cultural e Relações Étnico-Raciais (60h) fará parte da nova estrutura curricular como disciplina obrigatória do curso. O Departamento de Antropologia atendeu a solicitação e contemplará nessa disciplina assuntos relacionados às relações étnico-raciais e direitos humanos que atendem aos conteúdos pertinentes à Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como ao tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e aos índios.
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Engenharia de Alimentos foi implantado no ano de 2012 e é constituído por, 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso (com titulação acadêmica de doutor), incluído o coordenador do curso, que atua como presidente. O NDE é o órgão consultivo responsável pela concepção, consolidação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, são atribuições do NDE: zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de iniciação científica e extensão; levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que interfiram na formação do perfil profissional do egresso; zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo Curso; sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que se entendam necessárias ao desenvolvimento das atividades do Curso e promover o pleno desenvolvimento da estrutura curricular do curso. Desde que foi criado, o NDE se reuni ordinariamente por convocação de iniciativa de seu Presidente pelo menos uma (1) vez por semestre, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, e as habilidades e competências em sua formação. O curso de Engenharia de Alimentos da UFRN já foi avaliado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em dois momentos: em 2011 obteve Conceito 4 (quatro) e em 2014 ainda aguarda o conceito deferido. Os resultados das avaliações acadêmicas realizadas por meio do ENADE são levados em conta quando do planejamento de ações acadêmicas relativas à graduação.
A Coordenação em conjunto com o NDE, sempre que necessário, solicita ajuda da Comissão Própria de Avaliação – CPA, exemplo em 2012 para a preparação do Reconhecimento do Curso e conta também com a orientação Didático-Pedagógica da PROGRAD, como neste momento, para a elaboração do atual Projeto Pedagógico e Reestruturação Curricular do Curso.
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