Projeto Pedagógico do Curso

Os egressos do curso de Engenharia de Produção da UFRN devem ser capazes de desenvolver soluções criativas e inovadoras para os desafios do mundo contemporâneo, considerando aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho. Além disso, devem possuir uma forte formação técnica e uma visão holística e humanista, sendo críticos, reflexivos, cooperativos e éticos. Devem estar aptos a pesquisar, adaptar e utilizar novas tecnologias, atuando de forma inovadora e empreendedora. Reconhecendo as necessidades dos usuários, devem formular, analisar e resolver problemas de engenharia de forma criativa, adotando perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática. Com essas competências, os egressos de Engenharia de Produção podem ser agentes de desenvolvimento econômico regional, criando e analisando novos projetos de empreendimentos, mediante a consideração de aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho, liderando e gerenciando equipes multidisciplinares com ética, respeito à diversidade, criatividade, versatilidade, rigor técnico-científico e responsabilidade socioambiental, tanto em contextos locais quanto globais.

       

Com base no Capítulo II das Diretrizes Curriculares Nacionais de Engenharia (DCNs) instruída por meio da Resolução CNE/CES N° 02, de 24 de abril de 2019 (MEC, 2019); nas competências e habilidades esperadas para o engenheiro de produção apresentadas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) (CUNHA, 2002); e, em observância ao artigo 43 da LDB (Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996) (BRASIL, 1996), bem como, as necessidades locais e regionais quanto ao mundo do trabalho, foram definidas as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo egresso do curso de Engenharia de Produção da UFRN.
As competências são habilidades e conhecimentos que um profissional deve ter para desempenhar sua função de forma eficiente e eficaz. Para o curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), essas competências são ainda mais importantes, pois o profissional formado nessa área é responsável por projetar, implementar e gerenciar sistemas complexos de produção, buscando sempre a eficiência e a sustentabilidade.
Nesse sentido, foram realizadas diversas ações para definir as competências que o egresso desse curso deve possuir. Além de consultas a egressos, empresas e entidades do setor, houve também um processo interno
de refinamento para garantir que as competências estivessem alinhadas às necessidades do mercado e às tendências da área. Como resultado dessas ações, foram delineadas 12 competências gerais e específicas para o curso de Engenharia de Produção, como apresentado no Quadro 9. Essas competências abrangem habilidades técnicas e comportamentais, como ética, liderança e respeito à diversidade. O objetivo é formar profissionais completos, capazes de atender às demandas do mercado e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia de Produção, seguindo as exigências legais da Resolução Nº CNE/CES 04/2019, definiu doze competências gerais e específicas para o egresso do curso. Dessas competências, oito atendem às exigências das competências gerais estabelecidas pela Resolução, enquanto quatro competências específicas foram criadas para complementar o perfil profissional do engenheiro de produção da UFRN.

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da UFRN busca garantir a qualidade e flexibilidade na formação do egresso, aperfeiçoando e atualizando as disciplinas, suas ementas e seu encadeamento na estrutura curricular. Busca-se trazer conteúdos profissionais para serem ministrados nos primeiros semestres do curso para que o aluno compreenda a dimensão e a complexidade do Curso de Engenharia de Produção desde seu início. A estrutura curricular foi organizada viabilizando a consolidação dos conhecimentos adquiridos e a prática das atividades complementares.
O curso de Engenharia de Produção da UFRN oferece disciplinas em um único turno (vespertino ou noturno, dependendo do curso), favorecendo os trabalhos extraclasse, individuais e em equipe, que serão a forma privilegiada de aproximar os alunos da aplicação dos conhecimentos. Isso viabiliza a participação do aluno em atividades de extensão e de pesquisa. Além disso, a criação do curso noturno favoreceu o acesso de estudantes que necessitavam trabalhar e que ao vivenciarem a realidade de uma organização, têm maior facilidade de aplicar o conhecimento teórico.
No processo de ensino-aprendizagem, o ensino das disciplinas constantes no currículo do curso será ministrado por meio de aulas teóricas e práticas, seminários, discussões em grupo, trabalhos de pesquisa e quaisquer outras técnicas pedagógicas aconselhadas pela natureza do tema. As práticas pedagógicas adotadas estimulam a ação discente em uma relação teoria e prática. A redução de pré-requisitos e co-requisitos entre as disciplinas e a oferta de mais disciplinas optativas permite que o aluno seja protagonista na sua trilha de formação.
O aluno é estimulado a desenvolver atividades de iniciação científica, de extensão, de monitoria e de pesquisa (individualmente ou associado a grupos de pesquisa), conscientizado que estas atividades, associadas a um bom estágio e ao trabalho de conclusão do curso, contribuirão para o desenvolvimento de habilidades de geração e transmissão de novos conhecimentos.
Procura-se explorar condições e possibilidades para o desenvolvimento de raciocínio lógico dos alunos, enfatizando os processos e saberes que constituem as competências e habilidades de um Engenheiro de Produção definida pelo perfil de egresso desejado nesta instituição.
Serão utilizadas metodologias ativas, como aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos, gamificação e estudo de caso, que promovem a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. Isso permite que o aluno tenha uma visão mais ampla do processo produtivo, assim como o desenvolvimento de competências que são essenciais para o mercado de trabalho. Com essas metodologias, busca-se a formação de profissionais mais críticos, reflexivos e com uma visão sistêmica das organizações.

Os professores executam uma avaliação diagnóstica e continua durante o processo de aprendizagem, a fim de analisar o conhecimento do aluno e identificar lacunas e distorções que precisam ser corrigidas. Para isso, podem utilizar uma variedade de atividades e estratégias que envolvem a participação ativa dos alunos, como provas escritas, listas de exercícios, estudos de caso, questionários (quizzes), relatórios, seminários, debates e participação em sala de aula.
Especificamente sobre a aplicação de metodologias ativas de ensino, as formas avaliativas são coerentes com essas metodologias propostas no PPC. O objetivo dessas atividades é fornecer aos professores argumentos sólidos sobre o desempenho e o progresso dos alunos. A normatização dos cursos de graduação conta com o respaldo legal da Resolução nº 171/2013-CONSEPE, de 05 de novembro de 2013.
Além disso, outra forma de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é a avaliação realizada pelos alunos em relação ao desempenho dos professores no final de cada semestre. Essa avaliação oferece uma visão valiosa sobre o sistema de ensino em vigor. A legalidade dessa avaliação é sustentada pela Resolução nº 131/2008-CONSEPE, de 02 de setembro de 2008, que considera a avaliação docente como parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

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