Projeto Pedagógico do Curso

 

A missão do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó é formar engenheiros com sólida formação científica, tecnológica e profissional, capazes de identificar, formular e solucionar problemas relacionados às atividades de projetar, operacionalizar e gerenciar o trabalho e os sistemas produtivos de bens e serviços, considerando elementos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, e que atenda às demandas da sociedade.

 

Além da formação padrão de um curso de Engenharia de Produção, o curso forma um profissional direcionado para atuar no desenvolvimento econômico regional, sob os princípios da sustentabilidade, principalmente na gestão e operações nas áreas de energias renováveis, mineração, agroindústria e prestação serviços públicos e privados.

 

Desta forma, o curso atenderá o Art. 3º da Resolução 02/2019-CNE/CES, que trata das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharias fazendo com que o egresso do curso tenha, entre outras, as características de I - Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica; II - Estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora; III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia; IV - Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática; V - Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; VI - Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

 

Com o objetivo de buscar desenvolver as competências e habilidades orientadas pelas diretrizes curriculares para as engenharias, o curso implementará atividades interdisciplinares que estimulem a integração de conhecimentos e articulação de competências.

 

As competências e habilidades a serem desenvolvidas no aluno do curso de Engenharia de Produção da FELCS estão perfiladas com as diretrizes curriculares nacionais para as engenharias (DCN 02/2019) e alinhadas com a aquelas defendidas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), ou seja, busca formar engenheiro de produção de visão sistêmica, capaz de se adaptar às mudanças nos contextos sociais, econômicos e tecnológicos que a sociedade atravessa e, mais do que isso, seja capaz de conduzir as mudanças desejadas, observando e atuando para minimizar as necessidades e explorar as potencialidades locais e regionais.

 

Desta forma, o engenheiro de produção egresso do curso deverá ser capaz de:

 

I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto sendo (a) capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais, legais, ambientais e econômicos; para (b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia, considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de técnicas adequadas;

II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação sendo capaz de (a) modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras; (b) de prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos; (c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos fenômenos e sistemas em estudo; (d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos sendo capaz de (a) conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas; (b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de Engenharia; (c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia;

IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia sendo capaz de (a) aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar a implantação das soluções de Engenharia; (b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que diz respeito aos materiais e à informação; (c) desenvolver sensibilidade global nas organizações; (d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras para os problemas; (e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;

V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica sendo capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de informação e comunicação;

VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares sendo capaz de (a) interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva; (b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede; (c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as estratégias e construindo o consenso nos grupos; (d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os contextos em que atua (globais/locais); (e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado;

VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão sendo capaz de (a) compreender a legislação, a ética e a responsabilidade profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio ambiente; (b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades, zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando; e

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação sendo capaz de (a) assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. (b) aprender a aprender.

 

Estas competências e habilidades serão trabalhadas com foco nas potencialidades regionais e desta forma o egresso do curso estará apto a desenvolver suas atividades na industrial têxtil, indústria de extração mineral, na indústria de de produtos alimentícios regionais, no comércio e gestão pública, dentre outras.

 

A proposta de interdisciplinaridade do Curso de Engenharia de Produção UFRN/FELCS tem sua execução determinada a partir de projetos interdisciplinares, envolvendo todas as disciplinas dos períodos cursados, e coordenados por professores-líderes, que idealizarão e proporão semestralmente projetos inovadores, dinâmicos, e dentro das possibilidades com viés extensionista, sendo auxiliados pelos demais professores do respectivo período.

 

Os projetos visam desenvolver as habilidades e competências instituídas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Engenharia pela Resolução n° 02, de 24 de abril de 2019, em articulação com a percepção e discussão de solução de problemas regionais e organizados considerando o perfil do agrupamento dos componentes curriculares nos respectivos períodos:

 

Quadro 08 – Competências na estruturação dos Projetos Interdisciplinares

NÍVEL

COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS

DISCIPLINA

(DOCENTE-LÍDER)

II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação.

VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão.

CSH0517

Introdução a Engenharia de Produção

V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica.

II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação.

CSH0520

Metodologia do Trabalho Científico

VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares.

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.

CSH0522

Gestão Estratégica

II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação.

III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos.

CSH0529

Gestão Ambiental e Sustentabilidade

I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto.

VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares.

CSH0538

Engenharia da Qualidade

III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos.

V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica.

CSH0542

Gestão de projetos

IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia.

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.

CSH0546

Engenharia de Operações III

I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto.

III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos.

CSH0552

Projeto de Empreendimentos

IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia.

VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão.

CSH0555

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso.

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020)

 

A partir da execução dos projetos interdisciplinares, objetiva-se não só formulação de um saber crítico-reflexivo em um processo de ensino-aprendizado dinâmico e orgânico, de forma a superar as consequências da fragmentação das disciplinas, como também garantir a construção de um conhecimento globalizante. Assim, os projetos interdisciplinares devem oferecer não só uma nova postura diante do conhecimento, como também uma mudança de atitude que permita o egresso atuar como um profissional integral, competente, sistémico e eficaz.

 

A matriz curricular do curso de Engenharia de Produção da FELCS está organizada em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Bacharelado em Engenharia, Resolução CNE/CES nº 02, de 24 de abril de 2019, e Parecer CNE 948/2019 que altera a referida resolução.

 

No âmbito da UFRN, este PPC observa e atende a Resolução nº 037/2019-CONSEPE que trata de alterações no Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN; a Resolução nº 038/2019-CONSEPE, que regulamenta a inserção curricular das ações de extensão universitária  nos cursos de Graduação da UFRN e a Resolução nº 026/2019-CONSUNI, que institui a Politica de Inclusão e Acessibilidade e a Resolução nº 027/2019-CONSUNI que regulamenta a Rede de Apoio à Politica de Inclusão e Acessibilidade e a Comissão Permanente de Inclusão e Acessibilidade da UFRN.

 

O curso desenvolverá, a cada semestre, projetos de trabalhos interdisciplinares com o objetivo de desenvolver as habilidades e competências elencadas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Enganharia por meio de metodologia de aprendizagem ativa e com viés extensionista que atendam as perspectivas da realidade regional. Durante a realização do projeto interdisciplinar será realizado o planejamento por período do curso e neste momento será definido as necessidades de visitas técnicas, atividades de voluntariado, construção de protótipos etc.

 

O curso de Engenharia de Produção abarca conteúdos básicos, específicos e profissionais diretamente relacionados às competências que se almeja desenvolver nos discentes do curso.

 

Segundo a Resolução CNE/CES nº 02/2019, os cursos de bacharelado em engenharia devem contemplar os seguintes conteúdos básicos: Administração e Economia; Algoritmos e Programação; Ciência dos Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade; Estatística. Expressão Gráfica; Fenômenos de Transporte; Física; Informática; Matemática; Mecânica dos Sólidos; Metodologia Científica e Tecnológica; Química e Desenho Universal.

 

Este conjunto de saberes tem por objetivo a formação geral do engenheiro e na presente estrutura curricular, os conteúdos básicos estão contemplados nos componentes curriculares obrigatórios que perfazem uma carga total de 1.200 horas, correspondendo a 33,3% da carga horária total do curso. O quadro a seguir apresenta esse conjunto de componentes de conteúdos básicos de Engenharia e as respectivas competências e habilidades (expostas no item 7.2.1) que se pretende desenvolver nos discentes com cada um dos componentes.

 

Quadro 09. Componentes Curriculares de Conteúdos Básicos.

CÓDIGOS

NOMES DOS COMPONENTES CURRICULARES DE CONTEÚDOS BÁSICOS

CARGAS HORÁRIAS

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

CSH0525

Álgebra Linear

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0518

Cálculo I

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0521

Cálculo II

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0587

Ciência dos Materiais

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0526

Economia

60

x

 

x

x

 

 

X

 

CSH0593

Eletricidade e Magnetismo

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0591

Estatística Básica

60

x

x

x

x

 

 

 

x

CSH0519

Expressão Gráfica

60

x

 

 

x

x

 

 

x

CSH0588

Física Básica

60

x

x

 

x

 

 

 

x

CSH0529

Gestão Ambiental e Sustentabilidade

60

x

x

x

x

 

 

X

x

CSH0522

Gestão Estratégica

60

x

 

x

x

 

x

 

 

CSH0523

Lógica e Construção de Algoritmo

60

x

 

x

x

 

 

 

x

CSH0590

Mecânica Clássica

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0594

Mecânica dos Fluídos

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0535

Mecânica dos Sólidos

60

x

x

 

x

 

 

 

 

CSH0520

Metodologia do Trabalho Científico

60

 

x

 

 

x

 

 

x

CSH0589

Química Básica

60

x

x

 

x

 

 

 

x

CSH0563

Gestão da Tecnologia

60

x

 

x

x

 

 

 

x

CSH0516

Sociologia do Trabalho

60

x

 

 

 

x

x

X

x

CSH0592

Termodinâmica

60

x

x

 

x

 

 

 

 

 

 

CARGA HORÁRIA TOTAL

1.200

 

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

Os conteúdos específicos e profissionalizantes da presente matriz curricular se constituem em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição da modalidade de Engenharia de Produção, tendo em vista garantir o perfil do egresso estabelecido por esse Projeto Pedagógico.

 

Como mostra o quadro abaixo, os conteúdos específicos estão contemplados em componentes curriculares obrigatórios que totalizam 840 horas, correspondendo a 23,3% da carga horária do curso.

 

Quadro 10. Componentes Curriculares de Conteúdos Específicos.

CÓDIGOS

NOMES DOS COMPONENTES CURRICULARES DE CONTEÚDOS ESÉCÍFICOS

CARGAS HORÁRIAS

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

CSH0545

Contabilidade de Custos

60

x

 

 

 

 

 

 

 

CSH0538

Engenharia da Qualidade

60

x

x

x

x

 

 

X

 

CSH0530

Engenharia do Trabalho

60

x

 

x

x

x

x

X

x

CSH0536

Engenharia Econômica

60

x

 

 

x

 

 

 

 

CSH0527

Estatística Aplicada

60

x

x

 

x

x

 

 

x

CSH0553

Gestão da Manutenção

60

x

x

x

x

 

 

 

 

CSH0542

Gestão de Projetos

60

x

 

x

x

x

 

X

 

CSH0533

Gestão de Resíduos

60

x

x

x

x

 

 

X

x

CSH0543

Gestão de Serviços

60

x

 

x

 

x

 

X

 

CSH0517

Introdução a Engenharia de Produção

60

x

 

x

x

 

x

X

x

CSH0532

Marketing

60

x

 

 

 

x

 

X

 

CSH0595

Métodos para Tomada de Decisão

60

x

 

x

x

 

x

 

x

CSH0555

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

60

x

x

x

x

x

 

X

 

CSH0544

Sistemas Integrados de Gestão

60

x

 

x

x

x

 

X

 

 

CARGA HORÁRIA TOTAL

840

 

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

Por sua vez, os conteúdos profissionalizantes para a formação do Engenheiro de Produção compreendem componentes curriculares obrigatórios que, nesse projeto, totalizam 780 horas, correspondendo a 21,6% da carga horária do curso.

 

Quadro 11. Componentes Curriculares de Conteúdos Profissionalizantes.

CÓDIGOS

NOMES DOS COMPONENTES CURRICULARES DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

CARGAS HORÁRIAS

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

CSH0540

Contabilidade Empresarial

60

x

 

 

 

 

 

 

 

CSH0550

Empreendedorismo

60

x

 

x

 

x

 

X

 

CSH0541

Engenharia de Operações I

60

x

x

 

x

 

 

X

x

CSH0546

Engenharia de Operações II

60

x

x

x

x

 

 

X

x

CSH0551

Engenharia de Operações III

60

x

x

x

x

 

 

X

x

CSH0548

Engenharia do Produto

60

x

x

x

x

 

 

 

x

CSH0531

Gestão da Qualidade

60

x

 

x

 

 

 

X

 

CSH0549

Logística e Cadeia de Suprimentos

60

x

 

x

x

 

 

 

 

CSH0539

Pesquisa Operacional I

60

x

 

x

x

 

 

 

 

CSH0547

Pesquisa Operacional II

60

x

 

x

x

 

 

 

 

CSH0552

Projeto de Empreendimentos

60

x

 

x

x

x

 

X

 

CSH0569

Sistema de Informação Gerencial

60

x

 

x

x

 

 

 

x

CSH0554

Sistemas de Energias Renováveis

60

x

x

x

x

 

 

X

x

 

CARGA HORÁRIA TOTAL

780

 

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

Ainda visando a profissionalização do engenheiro de produção e tendo em vista a flexibilidade curricular, o discente de acordo com seus interesses de formação poderá escolher componentes curriculares optativos distribuídos em três eixos, a saber: I - Formação Ampla; II - Empreendedorismo e Desenvolvimento Regional; e, III - Gestão de Energias Renováveis e Sustentabilidade.

 

Os eixos foram definidos de acordo com o perfil do egresso que se almeja, ou seja, engenheiros de produção para atuar no desenvolvimento regional no setor empresarial, na área de serviços, indústria e agropecuária, como também no setor de energias renováveis.

 

O discente deverá cursar, no mínimo, 06 (seis) componentes curriculares optativos, perfazendo um total de 360 horas, o que corresponde a 10% da carga horária total do curso.

 

Quadro 12. Componentes Curriculares Optativos.

CÓDIGOS

NOMES DOS COMPONENTES CURRICULARES

CARGAS HORÁRIAS

FORMAÇÃO AMPLA

CSH0559

Comportamento Humano nas Organizações

60

CSH5167

Elementos de Direito Empresarial

60

CSH0560

Ergonomia

60

CSH0534

Estado e Políticas Públicas

60

CSH0561

Ética e Cidadania

60

CSH0562

Gestão da Informação

60

CSH0417

Gestão da Inovação

60

CSH0564

Gestão de Recursos Humanos

60

CSH0565

Higiene e Segurança no Trabalho

60

CSH0524

Inglês I

60

CSH0528

Inglês II

60

CSH0597

Leitura e Produção de Texto

60

CSH0424

Libras – Língua Brasileira de Sinais

60

CSH0537

Matemática Financeira

60

CSH0566

Pesquisa de Mercado

60

CSH0567

Processos Estocásticos e Teoria dos Jogos 

60

CSH0568

Simulação de Sistemas de Produção

60

CSH0570

Tópicos Avançados de Engenharia de Produção

60

CSH0598

Estágio Supervisionado Não Obrigatário

120

EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CSH0571

Auditoria da Qualidade

60

CSH0572

Captação de Recursos e Fontes de Financiamentos

60

CSH0573

Desenvolvimento Regional

60

CSH0574

Empreendedorismo Social

60

CSH0576

Gestão de Projetos de Mineração

60

CSH0575

Gestão de Projetos Solidários 

60

CSH0577

Produção Colaborativa

60

CSH0578

Produção e Sistemas Agroindustriais

60

CSH0579

Protótipo e Validação de Negócios

60

CSH0580

Redes de Empresas

60

GESTÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE

CSH0581

Avaliação de Impactos Ambientais

60

CSH0582

Energia, Desenvolvimento e Sustentabilidade

60

CSH0583

Estrutura de Energia no Brasil

60

CSH0584

Gestão e Economia da Energia

60

CSH0585

Projetos de Energias Renováveis

60

CSH0586

Tópicos Avançados em Gestão de Energia

60

                 Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

As atividades práticas e de laboratórios serão contempladas conforme apresentado no quadro abaixo:

 

Quadro 13. Atividades práticas e de laboratórios

CÓDIGOS

COMP. CURRICULARES DE CONTEÚDOS BÁSICOS

LABORATÓRIOS

CSH0521

Cálculo II

Laboratório de Informática

CSH0587

Ciência dos Materiais

Laboratório de Química

CSH0593

Eletricidade e Magnetismo

Laboratório de Física

CSH0519

Expressão Gráfica

Laboratório de Informática

CSH0588

Física Básica

Laboratório de Física

CSH0523

Lógica e Construção de Algoritmo

Laboratório de Informática

CSH0590

Mecânica Clássica

Laboratório de Física

CSH0594

Mecânica dos Fluídos

Laboratório de Física

CSH0535

Mecânica dos Sólidos

Laboratório de Física

CSH0589

Química Básica

Laboratório de Química

CSH0563

Gestão da Tecnologia

Laboratório de Informática

CSH0592

Termodinâmica

Laboratório de Física

CÓDIGOS

COMP. CURRICULARES DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

LABORATÓRIOS

CSH0538

Engenharia da Qualidade

Laboratório de Informática

CSH0536

Engenharia Econômica

Laboratório de Informática

CSH0527

Estatística Aplicada

Laboratório de Informática

CSH0533

Gestão de Resíduos

Laboratório de Química

CSH0544

Sistemas Integrados de Gestão

Laboratório de Informática

CÓDIGOS

COMP. CURRICULARES DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

LABORATÓRIOS

CSH0548

Engenharia do Produto

Laboratório de Informática

CSH0549

Logística e Cadeia de Suprimentos

Laboratório de Informática

CSH0539

Pesquisa Operacional I

Laboratório de Informática

CSH0547

Pesquisa Operacional II

Laboratório de Informática

CSH0569

Sistema de Informação Gerencial

Laboratório de Informática

CSH0554

Sistemas de Energias Renováveis

Laboratório de Informática

Laboratório de Física

CÓDIGOS

COMP. CURRICULARES OPTATIVOS

LABORATÓRIOS

CSH0560

Ergonomia

Laboratório de Informática

CSH0562

Gestão da Informação

Laboratório de Informática

CSH0566

Pesquisa de Mercado

Laboratório de Informática

CSH0567

Processos Estocásticos e Teoria dos Jogos 

Laboratório de Informática

CSH0568

Simulação de Sistemas de Produção

Laboratório de Informática

CSH0579

Protótipo e Validação de Negócios

Laboratório de Informática

CSH0581

Avaliação de Impactos Ambientais

Laboratório de Química

    Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

Em atendimento à Resolução n. 038/2019-CONSEPE UFRN, de 23 de abril de 2019, alguns componentes curriculares dos conteúdos específicos e profissionalizantes da área de Engenharia de Produção terão como característica a prática de atividades extensionistas, como forma de: I - ampliar e consolidar o exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na formação dos estudantes; II - aproximar e relacionar conhecimentos populares e científicos, por meio de ações acadêmicas que articulem a Universidade com os modos de vida das comunidades; III - estimular a formação em extensão no processo educativo dos estudantes, proporcionando desenvolvimento profissional integral alinhado às necessidades da sociedade; IV - fortalecer a política de responsabilidade social da Universidade.

 

A extensão universitária é uma forma de garantir que a pesquisa e o ensino estejam articulados de forma a promover uma resposta às demandas da sociedade, além de propiciar o intercâmbio entre a universidade e os demais setores da sociedade através de parcerias com instituições públicas e/ou privadas, principalmente as regionais, visando a troca de experiências acadêmicas, científicas, tecnológicas, administrativas e o desenvolvimento de ações conjuntas.

 

Os componentes curriculares de conteúdos específicos e profissionalizantes que desenvolverão ações extensionistas, interagindo com empresas privadas, órgãos públicos e instituições do terceiro setor, estão definidos no quadro abaixo. Além desses componentes, será exigida uma carga horária específica de atividades extensionistas para a integralização das Atividades Complementares.

 

Quadro 14. Carga Horária Obrigatória de Extensão.

DIMENSÃO

COMPONENTE CURRICULAR

(CÓDIGO/NOME)

CH DO COMPONENTE

CH DE EXTENSÃO

 

Eixo 01 – Formação Ampla

Extensão

CSH0531 – Gestão da Qualidade (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0543 – Gestão de Serviços (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0564 – Gestão de Recursos Humanos (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0565 – Higiene e Segurança no Trabalho (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0566 – Pesquisa de Mercado (optativa)

60

35

 

Eixo 02 – Empreendedorismo e Desenvolvimento Regional

Extensão

CSH0550 – Empreendedorismo (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0552 – Projeto de Empreendimentos (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0573 – Desenvolvimento Regional (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0575 – Gestão de Projetos Solidários (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0577 – Produção Colaborativa (optativa)

60

35

 

Eixo 03 – Gestão de Energias Renováveis e Sustentabilidade

Extensão

CSH0533 – Gestão de Resíduos (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0554 – Sistemas de Energias Renováveis (obrigatória)

60

08

 

Extensão

CSH0581 – Avaliação de Impactos Ambientais (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0584 – Gestão e Economia da Energia (optativa)

60

35

 

Extensão

CSH0585 – Projetos de Energias Renováveis (optativa)

60

35

 

Extensão

Atividades Complementares

180

80

 

Carga Horária Total

1.080 horas

443 horas

 

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

A estratégia utilizada para desenvolver as ações de extensão vinculadas aos componentes curriculares será executada tendo por base 03 eixos como mostra o quadro acima e cada eixo desenvolverá suas ações extensionistas através de componentes curriculares identificados como Atividade Acadêmica Integradora de Formação em Extensão vinculados a Pro-Reitoria de Extensão (PROEX). 

 

As ações serão desenvolvidas para o público em geral e principalmente para os setores produtivos regionais como empresas prestadoras de serviços; indústrias de produtos regionais; empresas de extração mineral, associações e grupos de economia solidária; empresas de produção e distribuição de energia; empresas produtivas do setor de cerâmica vermelha, empresas da construção civil e organizações públicas, dentre outras.

 

Além das ações extensionistas vinculadas aos componentes curriculares, o curso desenvolverá ações e projetos integrados e interdisciplinares durante a formação dos egressos, visando abarcar os temas da inclusão social, educação ambiental, direitos humanos e relações étnico-raciais de acordo com resolução aprovada pelo colegiado do curso.

 

Os conteúdos para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, em atendimento ao Parecer CNE-CP nº 3-2004, de 10 de março de 2004 e à Resolução CNE-CP nº 1-2004, de 17 de junho de 2004, estão contemplados na ementa do componente curricular obrigatório Sociologia do Trabalho, assim como nos componentes optativos Ética e Cidadania e Elementos de Direito Empresarial e o tema também é tratado de modo transversal em atividades extensionistas e complementares. O componente curricular Sociologia do Trabalho também abarca o conteúdo sobre direitos humanos, em conformidade com a Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, do Conselho Nacional da Educação do Ministério da Educação.

 

Os conteúdos de educação ambiental e meio ambiente, conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e a Resolução CNE/CP n. 2, de 15 de junho de 2012, são abordados transversalmente pelos componentes curriculares, mas estão sistematizados na ementa do componente curricular obrigatório Gestão Ambiental e Sustentabilidade e Gestão de Resíduos. Ao longo do curso, a questão ambiental será tratada além das disciplinas, nas ações de extensão, nos projetos de iniciação científica e nos trabalhos de conclusão de curso com as temáticas de Logística Reversa, Reciclagem, Produção Limpa, Produtos Verdes, Percepção do Valor Sustentável de Processos e Produtos, entre outros, sempre com foco em soluções ambiental e socialmente corretas e economicamente viáveis.

 

O curso também atende a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 que estabelece a obrigatoriedade de disciplina curricular da Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) nos cursos superiores. O componente curricular de Língua Brasileira de Sinais será ofertado aos alunos como um componente curricular optativo, com uma carga horária de 60h, como forma de contribuir para a inclusão e acessibilidade no âmbito da universidade, assim como no âmbito do mundo do trabalho e da sociedade de modo geral.

 

O quadro abaixo sintetiza as informações referentes aos conteúdos obrigatórios contemplados na estrutura curricular do Curso de Engenharia de Produção.

 

Quadro 15. Conteúdos Obrigatórios.

CONTEÚDOS

COMPONENTE CURRICULAR

(CÓDIGO/NOME)

CARGA HORÁRIA

(POR COMPONENTE CURRICULAR)

Libras

CSH0424 - Libras – Língua Brasileira de Sinais

60

Relações Étnico-raciais

CSH0516 – Sociologia do Trabalho

CSH0561 – Ética e Cidadania

60

60

História e Cultura da África e indígena

CSH0516 – Sociologia do Trabalho

60

Educação Ambiental / Meio Ambiente

CSH0529 - Gestão Ambiental e Sustentabilidade

CSH0533 - Gestão de Resíduos

60

 

60

Direitos Humanos

CSH0516 – Sociologia do Trabalho

CSH5167 – Elementos de Direito Empresarial

CSH0561 – Ética e Cidadania

60

60

60

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

Por fim, a matriz curricular contempla um conjunto de atividades acadêmicas importantes para a formação do bacharel em Engenharia de Produção representado pelos Componentes Curriculares Obrigatórios que contemplam os conteúdos básicos, os conteúdos específicos e os conteúdos profissionalizantes, pelos Componentes Curriculares Optativos, pelo Estágio Supervisionado, pelas Atividades Complementares e pelo Trabalho de Conclusão de Curso, conforme sintetiza a tabela a seguir.

 

Quadro 16. Resumo da Carga Horária do Curso.

COMPONENTES

CARGAS HORÁRIAS

TOTAL (%)

Componentes Curriculares Obrigatórios (Conteúdos Básicos)

1.200

33,3%

Componentes Curriculares Obrigatórios (Conteúdos Específicos)

840

23,3%

Componentes Curriculares Obrigatórios (Conteúdos Profissionalizantes)

780

21,6%

Componentes Curriculares Optativos

360

10,0%

Estágio Supervisionado

180

5,0%

Atividades Complementares

180

5,0%

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

60

1,6%

CARGA HORÁRIA TOTAL

3.600

100%

Fonte: Elaborado pela Comissão de Revisão do Projeto Pedagógico (2020).

 

A construção da matriz curricular considera a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e foi discutida no âmbito da comissão de elaboração deste projeto contando com a participação da coordenação do curso de Engenharia de Produção do Centro de Tecnologia (CT/Natal) e a supervisão/orientação da Diretoria de Desenvolvimento Pedagógico da Pro-reitoria de Graduação (PROGRAD/UFRN) bem como da Coordenadoria de Ações Educacionais da Pro-reitoria de Extensão. 

 

O curso incentivará e estimulará a realização de trabalhos de iniciação científica, competições acadêmicas, projetos interdisciplinares e transdisciplinares, projetos de extensão, atividades de voluntariado, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias etc. e outras atividades empreendedoras.

 

Quando o número de discentes permitir o curso buscará a criação da empresa junior do curso de Engenharia de Produção da FELCS e a realização, durante a Semana Universitária de Currais Novos, de um fórum de debates acerca da atuação do curso com relação as demandas sociais, humanas e tecnológicas da comunidade.

 

Este evento será concebido a partir de 04 eixos temáticos: Formação do Engenheiro de Produção, Administração Pública, Energias Renováveis e Sustentabiliadde, Empreenderismo e Desenvolvimento Regional com reuniões temáticas com a participação de profissionais, empresas e organizações públicas e privadas.

 

No curso de Engenharia de Produção da FELCS, a pesquisa tem como prioridade o processo de identificar, endender e propor soluções para os problemas regionais na perspectiva de que o curso seja um vetor de desenvolvimento.

 

Com o objetivo de dar assistência aos discentes e eliminar as barreiras  pedagógicas, ambientais, atitudinais ou comunicacionais e desta forma, garantir  as condições de acessibilidade através de práticas inclusivas que atendam às necessidades educacionais especiais dos estudantes que demandem apoio especifico, o curso contará com a assessoria da Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA) para o desenvolvimento de ações que garantam e promovam o desenvolvimento acadêmico e social dos discentes do curso.

 

Assim sendo, a coordenação do curso, adotará a política de encaminhar para a SIA à medida que identificar necessidade de atenção especial para o discente. Ao mesmo tempo, a coordenação do curso atuará para que seja disponibilizado recursos instrumentais e metodológicos adequados aos discentes com necessidades educacionais específicas através de instrumentos disponibilizados pelas UFRN, tais como a confecção de materiais didáticos em braile executado pelo Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), a utilização de elementos táteis em componentes curriculares em que as adaptações sejam possíveis.

 

Já com relação ao atendimento dos alunos com deficiências visuais, que demandam equipamentos e tecnologias assistivas como: impressora de Braille, computador com leitor de tela e sintetizador de voz, teclado alternativo, textos em Braille, textos com letras ampliadas e/ou computador com leitor de tela; lápis, caneta, régua, teclados de computador e mouses adaptados, ponteiras, pranchas de comunicação aumentativa e alternativa, lupa eletrônica, lupa manual, alfabeto em Braile, plano inclinado/suporte para leitura, calculadora sonora, globo terrestre/mapas táteis, guia de assinatura, maquetes, softwares etc. que atendam a demanda da acessibilidade. Esses serão atendidos, mediante o surgimento da demanda e disponibilidade de infraestrutura, com base nas orientações da SIA.

 

A acessibilidade digital e comunicacional, entre professores e alunos, que permite a possibilidade de acesso a materiais e recursos didáticos a qualquer hora e lugar é garantida pela utilização da plataforma digital online do SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da UFRN. Com o SIGAA, docentes, técnicos-administrativos, Setores Institucionais e discentes podem manter uma comunicação rápida e direta. Torna-se importante salientar que, o SIGAA é uma ferramenta eficiente para o uso metodológico no processo de ensino-aprendizagem por meio de suas ferramentas (agenda, cronograma de atividades, notas, frequências, porta-arquivos, charts, sala virtual, fóruns, etc.) que se presta a contribuir no relacionamento docente/discente.


AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


A avaliação do processo de ensino-aprendizagem do curso de Engenharia de Produção segue as normativas estabelecidas pelo Regulamento dos Cursos de Graduação da UFRN. De acordo com o art. 91 do referido regulamento:

 

Entende-se por avaliação da aprendizagem o processo formativo contínuo que compreende diagnóstico, acompanhamento e somatório da aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes pelo estudante, mediado pelo professor em situação de ensino, expressa em seu rendimento acadêmico e na assiduidade.

 

O método e o instrumento de avaliação da aprendizagem devem constar no Plano de Curso. Este deve ser apresentado pelos docentes aos discentes a cada início de período letivo. A avaliação deve ser condizente com o componente curricular e com as especificidades da turma. Ainda de acordo com o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFRN, é obrigatório que pelo menos em uma das unidades seja realizada uma avaliação escrita individual e presencial.

 

De acordo com o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFRN:

 

Art. 97. O professor deve discutir os resultados obtidos em cada procedimento e instrumento de avaliação junto aos estudantes, esclarecendo as dúvidas relativas às notas, aos conhecimentos, às habilidades, aos objetivos e aos conteúdos avaliados.

§ 1º A discussão pode ser realizada presencialmente ou utilizando outros mecanismos que permitam a divulgação de expectativas de respostas e os questionamentos por parte dos estudantes.

§ 2º Quando couber, o estudante tem direito a vista dos instrumentos de avaliação, podendo o professor solicitar sua devolução, após o fim da discussão.

 

O professor deve divulgar e registrar o resultado da avaliação no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) até 03 dias antes de realização da próxima avaliação. Caso o discente tenha dúvidas a respeito do processo avaliativo e do resultado, ele pode solicitar revisão de rendimento acadêmico.

 

A avaliação deve proporcionar aos alunos a reflexão dos conhecimentos estudados e é importante que os instrumentos avaliativos sejam diversificados e adequados às etapas e às atividades do curso, distinguindo o desempenho em atividades teóricas, práticas, laboratoriais, de pesquisa e extensão. Desta forma, o processo avaliativo poderá se dar sob a forma de monografias, exercícios ou provas dissertativas, apresentação de seminários e trabalhos orais, relatórios, projetos e atividades práticas, entre outros, que demonstrem o aprendizado e estimulem a produção intelectual dos estudantes, de forma individual ou em equipe.

 

É considerado aprovado, quanto à avaliação de aprendizagem, o estudante que satisfaz um dos seguintes critérios: I – tem média parcial igual ou superior a 7,0 (sete); ou II – tem média parcial igual ou superior a 5,0 (cinco), com rendimento acadêmico igual ou superior a 3,0 (três) em todas as unidades.

 

O procedimentos de acompanhamento e de avaliação, a serem utilizados nos processos de ensino-aprendizagem, devem permitir o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, e resultar em informações sistematizadas e disponibilizadas aos estudantes, com mecanismos que garantam sua natureza formativa, sendo adotadas ações concretas para a melhoria da aprendizagem em função das avaliações realizadas.

 

Em relação aos alunos com deficienciais e com necessidades educacionais específicas, acompanhados pela SIA, tanto os instrumentos de avaliação como os métodos de ensino-aprendizagem serão desenvolvidos pelos professores sob orientação psicopedagógica especializada oferecidos pela SIA, visando a inclusão e a acessibilidade desses alunos. Cabe destacar que, além do atendimento e acompanhamento da SIA, o curso analisará e atenderá, dentro de suas possibilidades e de acordo com a deliberação do Colegiado, as necessidades individuais e específicas de ensino-aprendizagem e de sua avaliação.

 

Assim como o discente, o docente também será avaliado. A avaliação do docente é realizada pelos discentes no SIGAA. Os resultados da avaliação serão discutidos no Departamento de Ciências Sociais e Humanas e no Colegiado de Curso, com a participação do pedagogo do campus.

 

Periodicamente, também será realizado, junto aos alunos do Curso de Engenharia de Produção, o levantamento das qualidades e fragilidades do curso em relação à infraestrutura, aos equipamentos, à organização didático-pedagógica, aos métodos de ensino-aprendizagem, aos docentes e à gestão. Essas informações serão fundamentais para a elaboração e o acompanhamento do Plano de Ação Trienal do Curso, tendo em vista a busca por soluções dos problemas e o fortalecimento do curso.

 

 

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO


O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção será atualizado, avaliado e acompanhado continuamente pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).

 

As atribuições do NDE são determinadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, por meio da Resolução-CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010, em que estabelece:

 

Art. 1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

 

O Centro de Ensino Superior da UFRN designará os membros titulares do Núcleo Docente do curso de Engenharia de Produção logo após sua criação, que atuará em conformidade com a Resolução CONSEPE-UFRN nº 124/2011, de 06 de setembro de 2011.

 

De acordo com o art. 3° da Resolução CONSEPE-UFRN nº 124/2011, o NDE deve ser composto por no mínimo 05 e no máximo 10 professores do quadro docente que lecionam os componentes curriculares do curso, preferencialmente, os obrigatórios. Desta forma, o NDE do curso de Engenharia de Produção será composto, especialmente, pelos 6 docentes formados em Engenharia que serão contratados, com dedicação exclusiva.

 

Os membros do NDE serão eleitos pelo Colegiado de Curso e terão mandato de 4 anos podendo ser reconduzidos. A cada biênio será renovada metade dos membros. Isso permite e assegura a continuidade dos trabalhos. As reuniões do NDE devem ser mensais e as discussões realizadas devem ser registradas em ata, assinadas e arquivadas na Coordenação do Curso.

 

Somada à atuação do NDE, é preciso destacar a atuação do Colegiado de Curso. De acordo com o art. 10 do Regimento Geral da UFRN, compete a cada Colegiado de Curso:

 

I - Definir as diretrizes gerais do Curso;

II - Articular, juntamente com os Departamentos envolvidos com o Curso, a participação dos professores na elaboração e implementação do projeto político-pedagógico do Curso;

III - elaborar o projeto político-pedagógico do Curso;

IV - Aprovar o projeto político-pedagógico do Curso;

V - Acompanhar, avaliar e aperfeiçoar o projeto político-pedagógico do Curso;

VI - Articular, junto aos Departamentos envolvidos com o Curso, a integração entre os programas das diversas disciplinas ofertadas ao Curso;

VII - Propor aos Departamentos a realização e a integração de programas de ensino, pesquisa e extensão, segundo o interesse do Curso;

VII - Opinar sobre transferência e cancelamento de programa de alunos;

VIII - prestar assessoramento de ordem didático-pedagógica, quando solicitado pelos órgãos competentes;

IX - Deliberar originariamente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria de sua competência, mesmo não especificada neste artigo.

 

O Colegiado do Curso também contará principalmente com a participação dos docentes, formados em Engenharia, que serão contratados especificamente para atender as demandas do curso. O Colegiado do Curso será presidido pelo Coordenador de Curso, e na sua ausência pelo Vice-Coordenador, que conforme o Regimento Geral da UFRN tem mandato de 2 anos, permitida uma única recondução consecutiva.

 

Compete ao Coordenador de Curso: I - Convocar e presidir as reuniões do colegiado, com direito a voto, inclusive o de qualidade; II - Representar o colegiado junto aos órgãos da Universidade; III - Cumprir e fazer cumprir as determinações do Colegiado de Curso, exercendo as atribuições daí decorrentes; IV - Submeter, ao Colegiado de Curso, na época própria, o plano das atividades a serem desenvolvidas em cada período letivo, incluindo a lista e o plano de ensino das disciplinas; V - Promover a supervisão e a avaliação didática do Curso; VI - Apreciar, de acordo com as diretrizes e objetivos gerais e específicos do Curso, ouvindo o Departamento responsável pela disciplina, os processos de adaptação e aproveitamento de estudos; VII - Acompanhar, no âmbito do Curso, o cumprimento do regime escolar, apresentando relatório a respeito, quando necessário, aos Chefes de Departamentos ou ao(s) Diretor(es) do(s) Centro(s) Acadêmico(s) e de Unidade(s) Acadêmica(s) Especializada(s); VIII - exercer a orientação acadêmica, solicitando aos Departamentos, quando julgar necessário, a designação de professores orientadores para os alunos do Curso; IX - estabelecer harmoniosa articulação entre o Diretor do Centro e os Chefes de Departamento, no sentido de garantir melhor qualidade de ensino no Curso sob sua responsabilidade; X - apresentar ao Diretor do Centro e aos órgãos interessados, ao final de cada período letivo e após aprovação do Colegiado de Curso, o relatório das atividades desenvolvidas; XI - designar relator ou comissão para o estudo de matéria a ser decidida pelo Colegiado; XII - adotar, em caso de urgência, medidas que se imponham em matéria da competência do Colegiado de Curso, submetendo o seu ato à ratificação deste, na primeira reunião subsequente; XIII - manter atualizados os dados cadastrais dos alunos vinculados ao Curso, encaminhando essas informações ao Departamento de Administração Escolar (DAE) da Pró-Reitoria de Graduação.

 

Cabe ressaltar que sempre que se fizer necessário, a Coordenação e o Colegiado do Curso de Engenharia de Produção recorrerá às orientações didático-pedagógicas da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e às ações desenvolvidas pelo Programa de Atualização Pedagógica (PAP). E, em caso de processos avaliativos, o curso contará com a cooperação da Comissão Própria de Avaliação – CPA e a PROGRAD por meio da Diretoria de Desenvolvimento Pedagógico - DDPed.

 

Quanto a uma avaliação interna do curso é possível contar com os trabalhos da Comissão Própria de Avaliação da UFRN (CPA), que coleta informações e as sistematiza mediante uma análise crítica, para a elaboração de proposição de medidas de ajustes e intervenção aos problemas identificados.

 

Além disso, serão adotados como mecanismos internos de avaliação do curso, pesquisas junto aos alunos ativos do Curso, que subsidiarão a elaboração e o acompanhamento do Plano de Ação Trienal do Curso de Engenharia de Produção (PATCG).

 

O PATCG configura-se como um plano estratégico do curso, com diagnóstico situacional e cronograma de ações compartilhado entre gestores, docentes e discentes para operíodo de três anos seguintes à sua aprovação, sendo elaborado pelo NDE e devendo ser aprovado e acompanhado pelo Colegiado do Curso e pela Comissão de Graduação da UFRN, através de Relatórios anuais de execução do PATCG. O PATCG define ações e metas referentes a 5 dimensões, sendo elas:

 

·     A dimensão Didático-Pedagógica, que abrange questões a respeito do Projeto Pedagógico do Curso, estágio supervisionado, práticas pedagógicas inovadoras, orientação acadêmica, perfil do ingresso e do egresso, acessibilidade metodológica e projetos e ações de ensino, pesquisa e extensão.

·     A dimensão Corpo Docente, que permeia a atuação do corpo docente e tutorial do curso na condução de aulas, nos órgãos colegiados do curso, na orientação acadêmica, Trabalho de Conclusão de Curso e estágio supervisionado, na participação e orientação de estudantes em ações de ensino, pesquisa e extensão e na articulação da graduação com a pós-graduação.

·     A dimensão Infraestrutura, que diz respeito a aspectos quantitativos e qualitativos dos espaços do curso (como espaços de aula, sala da coordenação, gabinetes dos docentes, laboratórios, cantinas, banheiros), de equipamentos e materiais para aulas práticas, do acervo bibliográfico disponível, do acesso dos alunos a equipamentos de informática e à rede sem fio (acessibilidade digital), de servidores para atividades administrativas e acadêmicas e de garantias de acessibilidade física e instrumental a discentes e servidores.

·     A dimensão Percepção Discente, que privilegia a opinião, comentários, críticas e sugestões do corpo discente sobre o curso de forma geral, capturados a partir da pesquisa com egressos conduzida pela CPA, da representação discente nos órgãos colegiados do curso e do Centro Acadêmico, de questionários elaborados pelo curso aplicados aos discentes, dos relatórios de autoavaliação e de avaliação in loco e, para o caso de cursos que participam do ENADE, do Relatório de Curso e microdados do ENADE. Esta dimensão também abrange as estratégias de comunicação do curso com os discentes e a sociedade, incluindo a acessibilidade comunicacional.

·     A dimensão Desempenho Discente na Prova ENADE, exclusiva para cursos que participaram recentemente do ENADE, permite ao curso avaliar o resultado da formação acadêmica de seus concluintes por meio de seu desempenho no exame, a partir de uma análise minuciosa da prova, das respostas dos alunos, da percepção dos alunos sobre a prova, dos Relatórios Síntese de Área e dos microdados.

 

Os Relatórios Anuais do PATCG são um opotuno momento de avaliação da execução das ações e do cumprimento das metas nas 5 dimensões, para o enfrentamento das fragilidades e encaminhamentos de melhorias dos indicadores de qualidade do curso. Além de ser uma importante ferramenta para a atualização do PPC, em busca do aprimoramento da formação discente, com metodologias de aprendizagem ativa, inovadora e inclusiva, de forte formação técnica, comprometida com o desenvolvimento regional sustentável.

 

A Semana de Avaliação e Planejamento do curso, realizada no início de cada período letivo conforme calendário definido pelo CONSEPE, envolvendo todo o corpo docente do curso, gestores e técnico-administrativos, também é um momento importante de reflexão e discussão sobre as condições do curso, avaliação dos docentes, infraestrutura, organização didático-pedagógica, e planejamento das atividades a serem desenvolvidas durante o período letivo.

 

Quanto às avaliações externas, referentes às ações do Ministério da Educação, tais como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e o Conceito Preliminar de Curso (CPC), o Colegiado do Curso de Engenharia de Produção formará comissões compostas por docentes do Curso que ficarão responsáveis por organizar e executar as atividades acadêmico-administrativas pertinentes às avaliações. Os resultados de tais avaliações também serão assunto de pauta de reuniões ordinárias e/ou extraordinárias de Colegiado de Curso e do NDE para as providências necessárias.

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