Banca de DEFESA: AGAMENON DA COSTA MELO SEGUNDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGAMENON DA COSTA MELO SEGUNDO
DATA: 13/05/2016
HORA: 15:00
LOCAL: SALA A1 - SETOR V/UFRN
TÍTULO:

DETERMINANTES DA FRAUDE FINANCEIRA: A relação entre os aspectos de racionalidade e a desonestidade


PALAVRAS-CHAVES:

Desonestidade. Teoria da Perspectiva. Regressão Linear Múltipla.


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Ciências Contábeis
RESUMO:

A teoria do Método Simples do Crime Racional trata das decisões acerca de uma atitude criminosa afirmando que são tomadas de forma racional, levando-se em conta o retorno obtido por esta ação, o risco de ser pego e a punição aplicável (BECKER, 1993). Entretanto, Kahneman e Tversky (1979) destacam que quando o indivíduo se depara com decisões que envolvem risco e ganhos financeiros, existem anomalias que ferem os axiomas da Teoria da Utilidade Esperada. Mead et al. (2009) evidenciam que os impulsos de obter ganhos financeiros e o auto controle de um indivíduo geram um comportamento heterogêneo quanto a sua honestidade. Diante do exporto o presente trabalho tem como objetivo geral investigar a relação entre a desonestidade financeira e a racionalidade, sob a luz da Teoria da Perspectiva entre os alunos da graduação dos cursos de Ciências Contábeis e Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para isto, utilizou-se de um experimento similar aos propostos por Mazar e Ariely (2006) e Mazar, Amir e Ariely (2008) para medir a desonestidade financeira e o questionário de Soares e Barbedo (2013) para a racionalidade. A amostra foi composta de 114 alunos dos referidos cursos e os experimentos realizados em sala de aula com a anuência e sem a interferência do professor da disciplina. Quanto ao tratamento dos dados optou-se um por um modelo de regressão linear múltipla. Após efetuados os testes, o modelo apresentou um R² de 0,2641 e observou-se que a racionalidade influencia positivamente na desonestidade com um β de 1,7450, indicando que quanto mais racional o indivíduo é, mais desonesto ele tende a ser, dentro das condições do experimento. Além disso, houve influência significativa de outras variáveis: Assiduidade em cerimônias religiosas e o período do aluno no curso. Por fim, apresentaram-se como limitações do trabalho o tamanho da amostra e falta de controle sobre algumas variáveis, principalmente no que concerne ao ambiente institucional.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1543333 - ANDERSON LUIZ REZENDE MOL
Presidente - 1149341 - JOSE DIONISIO GOMES DA SILVA
Externo à Instituição - JOSÉ RIBAMAR MARQUES DE CARVALHO - UFCG
Notícia cadastrada em: 26/04/2016 10:57
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