Banca de DEFESA: JOSÉ LAERTON SANTOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ LAERTON SANTOS DA SILVA
DATA : 15/06/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

CORPUS SIMULACRUM: CINEMA DE TERROR, MOTORES DE DOBRA E SEMIÓTICA ALIEN


PALAVRAS-CHAVES:

Cinema de Terror, Racialidade, Representação, Cinema Negro


PÁGINAS: 112
RESUMO:

O objetivo desta pesquisa foi analisar a representação da negritude em filmes de terror a partir das conceituações feitas por Denise Ferreira da Silva, por meio do cinema de terror contemporâneo. A pergunta de pesquisa foi: o que as narrativas de terror podem revelar quando lidas, sentidas e experimentadas através da ótica da racialidade? Foram selecionados quatro filmes de terror de acordo com critérios estabelecidos na pesquisa. Os filmes foram assistidos, e suas narrativas foram exploradas em termos de linguagem, conceitos e imagens para a composição de um ensaio que aborda uma multiplicidade de questões, apoiadas em teorias e estudos da comunicação, filosofia, psicologia, física quântica, teorias da conspiração e cultura pop. Os quatro filmes brasileiros utilizados como narrativas principais foram: "As Boas Maneiras" (2018), "O Rastro" (2017), "O Nó do Diabo" (2018) e "O Clube dos Canibais" (2018). Além desses filmes principais, foram utilizados filmes secundários, tais como "Panic Room" (EUA, 2002), "Population 436" (EUA, 2006), "Under The Shadow" (IR, 2016), "Trabalhar Cansa" (BR, 2011), "Alien Nation" (EUA, 1988), "Nope" (EUA, 2022) e "Fresh" (EUA, 2022). A metodologia de investigação foi norteada pelas propostas de Roldán e Viadel (2012), segundo as quais a reflexão sobre estrutura narrativa e argumentativa em discursos visuais para pesquisas em artes visuais encontra algumas possibilidades de exploração na montagem cinematográfica. Os referenciais teóricos importantes para a construção do ensaio incluem o pensamento das filósofas Denise Ferreira da Silva (2022), Audre Lord (2019), Patricia Hill Collins (2019), bell hooks (2019) e Angela Davis (2016). A pesquisa também foi fortemente inspirada nas teorizações da pesquisadora e cineasta afro-americana Dr. Robin R. Means Coleman (2019) sobre o cinema negro de terror nos Estados Unidos. O conceito de guerra híbrida comumente usado no militarismo/política também foi importante. Outras referências igualmente importantes compõem o ensaio. Como resultado, a análise mostrou as múltiplas possibilidades conceituais que as tramas narrativas de terror podem apontar quando consideradas em seu plano simbólico para pensar questões ligadas à racialidade e ao colonialismo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2312564 - DANIEL RODRIGO MEIRINHO DE SOUZA
Interno - 1319361 - JUCIANO DE SOUSA LACERDA
Interna - 1640014 - MARIA ANGELA PAVAN
Externo à Instituição - DIEGO PALEÓLOGO ASSUNÇÃO - UERJ
Notícia cadastrada em: 01/06/2023 12:18
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