Banca de QUALIFICAÇÃO: ERMAELA CÍCERA SILVA FREIRE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERMAELA CÍCERA SILVA FREIRE
DATA : 10/11/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

FOLKCOMUNICAÇÃO, MEDIAÇÕES E CONSUMO EM CONTEXTOS REGIONAIS: CARTOGRAFIA DA FEIRA CENTRAL DE CAMPINA GRANDE (PB)


PALAVRAS-CHAVES:

FOLKCOMUNICAÇÃO; EPISTEMOLOGIAS DO SUL; FEIRA LIVRE; FEIRA CENTRAL DE CAMPINA GRANDE (PB).


PÁGINAS: 142
RESUMO:

A feira livre representa uma das formas mais antigas de comercialização de produtos diversos no cenário urbano, essa prática desempenha até hoje papéis importantes sejam econômico, social ou cultural. Em face dessa conjuntura, essa dissertação problematiza os processos de comunicação que permeiam as relações sociais e culturais do fenômeno da feira livre na contemporaneidade. Esta pesquisa científica tem como objetivo principal investigar os processos comunicacionais existentes entre feirantes e fregueses na Feira Central de Campina Grande (PB), no contexto da Folkcomunicação e das Epistemologias do Sul. Para tanto buscamos também caracterizar a feira livre, analisar os rituais de consumo e a polissemia de manifestações da cultura popular presentes. O aporte teórico é fundamentado na Teoria da Folkcomunicação (BELTRÃO 1980 e 2014; MARQUES DE MELO, 2008; TRIGUEIRO, 2008), nos estudos das Epistemologias do Sul (SANTOS 2019 e 2013), nos estudos sobre feira livre (SATO, 2012; BRANDÃO, 2017; DETONI, 2020; RESENDE, 2020) e sobre a Feira Central (ARAÚJO, 2011; PEREGRINO, 2018; FREIRE, 2019; SILVA, 2020). Como método de pesquisa utilizamos a Cartografia Simbólica com base em SANTOS (2000), quanto à abordagem, aos objetivos e aos procedimentos técnicos os tipos de pesquisa corresponderam respectivamente as modalidades: qualitativa, exploratória, bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa apresenta justificativa devido ao caráter comunicacional e sociocultural da feira livre, pois a força da tradição popular vive nos recantos da feira, nas narrativas visuais e orais e nos processos de sociabilidade próprios do ambiente pesquisado. Como relevância histórica e cultural, salientamos que desde 2017 a feira investigada é Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil, registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). De um total de 5.119 existentes no Brasil apenas duas ocupam a categoria de bens registrados: a Feira Central de Campina Grande (PB) e a Feira de Caruaru (PE). Como resultados parciais apontamos a adequação do arcabouço teórico-metodológico utilizado ao fenômeno investigado, por meio das correntes e conceitos adotados é possível gerar subsídios para pensar a feira livre como elemento integrado na valorização da diversidade dos saberes, dessa forma ela pode ser considerada uma instância de conhecimento plural. E ainda apontamos que na comunicação entre feirantes e fregueses identificamos expressões próprias do linguajar de "meio de feira" a exemplo podemos destacar as seguintes falas: "Pode chegar, vamo chegando freguesa", "Moça bonita não paga, mas também não leva" e "Eita Dona Maria abaixei e não levanto mais".


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2475502 - ITAMAR DE MORAIS NOBRE
Interna - 007.943.004-05 - DENISE CARVALHO DOS SANTOS RODRIGUES - UFRN
Externo à Instituição - MARCELO PIRES DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 23/10/2021 10:20
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