Banca de DEFESA: VALERIA SOUZA FREITAS - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: VALERIA SOUZA FREITAS

DATA: 24/02/2011

HORA: 00:00

LOCAL: Departamento de Odontologia

TÍTULO:

Estudo da expressão imuno-histoquímica das MMPs-2, -7, -9 e -26 e dos TIMPs -1 e -2 em adenomas pleomórficos e carcinomas adenóides císticos de glândulas salivares menores


PALAVRAS-CHAVES:

Imuno-histoquímica, Adenoma Pleomórfico, Carcinoma Adenóide Cístico.


PÁGINAS: 146

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Odontologia

SUBÁREA: Clínica Odontológica

RESUMO:

 

O balanço entre a expressão das metaloproteinases da matriz (MMPs) e seus inibidores teciduais (TIMPs) tem sido relacionado a vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a morfogênese de glândulas salivares e os processos de invasão e metástase tumoral. O adenoma pleomórfico (AP) e o carcinoma adenóide cístico (CAC) representam, respectivamente, neoplasias benignas e malignas de glândulas salivares que, embora compartilhem a mesma origem celular, apresentam comportamentos biológicos distintos. O propósito deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica das MMPs -2, -7, -9 e -26 e dos TIMPs -1 e -2 em casos de AP e CAC de glândulas salivares menores. Vinte casos de AP e vinte casos de CAC foram avaliados quanto à presença, intensidade e localização das MMPs e TIMPs no parênquima tumoral. A maioria dos APs e CACs apresentaram alta expressão das MMPs e dos TIMPs,  predominantemente localizada nas células tumorais. Não houve diferença estatisticamente significativa na expressão das MMPs -2 (p=0,359), -7 (p=0,081) e -26 (p=0,553), bem como dos TIMPs -1 (p=0,657) e -2 (p=0,248), entre o parênquima dos APs e CACs. A MMP-9 demonstrou uma diferença significativa de expressão entre os dois tumores, apresentando o CAC uma marcação mais intensa para esta gelatinase (p=0,041). A forte expressão da MMP-9 observada no parênquima dos CACs sugere que esta gelatinase possa desempenhar um papel importante no comportamento biológico destes tumores. Por outro lado, apesar de não ocorrer uma diferença significativa entre as médias das MMPs -2, 7 e 26 nos tumores estudados, os dados quando analisados em conjunto sugerem que estas proteases podem estar participando de processos de remodelação tecidual em ambos os tumores, mas não apresentam uma relação direta com o padrão de agressividade do CAC. Entretanto, as matrilisinas poderiam influenciar indiretamente o comportamento deste tumor devido a sua capacidade de ativar a MMP-9, fortemente expressa no parênquima destes tumores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346077 - LELIA BATISTA DE SOUZA
Interno - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Interno - 350484 - ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
Externo à Instituição - JEAN NUNES DOS SANTOS - UFBA
Externo à Instituição - JORDI RIBA - UEPB
Notícia cadastrada em: 16/03/2011 14:15
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