Banca de DEFESA: FERNANDA GINANI ANTUNES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA GINANI ANTUNES
DATA : 23/02/2017
HORA: 14:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
TÍTULO:

EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA ATIVIDADE BIOLÓGICA DE CÉLULAS-TRONCO DA POLPA DE DENTES DECÍDUOS HUMANOS


PALAVRAS-CHAVES:

Laserterapia; células-tronco; polpa dentária; proliferação celular; biomateriais; polímeros; eletrofiação.


PÁGINAS: 55
RESUMO:

O laser de baixa intensidade (LBI) tem apresentado resultados positivos na proliferação de diversos tipos celulares in vitro. A primeira parte do trabalho avaliou o efeito do LBI na proliferação e viabilidade de células-tronco da polpa de dentes decíduos humanos esfoliados (SHED). As células foram irradiadas ou não (controle) com um laser diodo InGaAlP (660 nm, 30 mW, modo de ação contínuo) usando duas diferentes doses (0,5 J/cm2 por 16 segundos e 1,0 J/cm2 por 33 segundos) e os três grupos foram estudados nos intervalos de 0, 24, 48 e 72 h. Foi observado que a dose de 1,0 J/cm2 promoveu um aumento na proliferação celular nos intervalos de 48 e 72 h quando comparada ao grupo controle e à dose de 0,5 J/cm2 e que a viabilidade celular não foi afetada pela irradiação ao longo do experimento. Em conjunto, os dados mostraram que os parâmetros do LBI utilizados (660 nm, 30 mW, 1,0 J/cm2) promoveram proliferação das SHEDs e mantiveram a sua viabilidade. A partir destes resultados favoráveis, a segunda parte do trabalho avaliou o efeito do LBI com os mesmos parâmetros na proliferação de SHEDs cultivadas sobre arcabouços nanofibrosos de PLA confeccionados pela técnica de eletrofiação. Este procedimento permite a obtenção de arcabouços tridimensionais que simulam a matriz extracelular a partir de um biomaterial com propriedades físicas favoráveis e baixo custo. Três grupos experimentais (G1 – não irradiado; G2 – irradiado com 0,5 J/cm2; G3 – irradiado com 1,0 J/cm2) foram analisados nos intervalos de 0, 24, 48 e 72 h. Os resultados indicaram que o PLA não é citotóxico para as SHEDs e que os grupos submetidos à laserterapia tiveram maior crescimento celular quando comparados com o grupo controle não irradiado. Com base nos achados, evidenciou-se que as nanofibras de PLA são arcabouços favoráveis para o cultivo de SHEDs e que a laserterapia estimulou a proliferação quando aplicada nas células cultivadas sobre este arcabouço. Com base nos dados gerais obtidos, conclui-se que a laserterapia nos parâmetros avaliados apresenta efeitos bioestimulatórios nas SHEDs cultivadas tanto na superfície padrão (plástico da placa de cultivo) quanto sobre arcabouços nanoestruturados de PLA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2220417 - CARLOS AUGUSTO GALVAO BARBOZA
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA - UFERSA
Externo à Instituição - EUDES EULER DE SOUZA LUCENA - UERN
Externo ao Programa - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Interno - 346077 - LELIA BATISTA DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 10/02/2017 17:14
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