Banca de DEFESA: HUGO COSTA NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HUGO COSTA NETO
DATA: 22/02/2016
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO IMUNOISTOQUÍMICA DE CD34 E TRIPTASE EM CISTOS ODONTOGÊNICOS RADICULARES E CISTOS DENTÍGEROS INFLAMADOS


PALAVRAS-CHAVES:

Angiogênese; CD34; Mastócitos; Triptase; Cistos odontogênicos


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:

Dentre os cistos odontogênicos comumente encontrados na prática clínica odontológica, os cistos radiculares (CRs) e os cistos dentígeros (CDs) representam conjuntamente os mais frequentes cistos dos ossos gnáticos. Os cistos odontogênicos possuem origem inflamatória ou de desenvolvimento. No entanto, alterações inflamatórias secundárias podem ser vistas nos últimos. Alguns estudos têm identificado os mastócitos nessas lesões císticas e sua possível relação com a angiogênese. Nesta perspectiva, a presente pesquisa objetivou avaliar e comparar a expressão imunoistoquímica do CD34 e da triptase em CDs inflamados e CRs e verificar se os mastócitos influenciam na angiogênese destas lesões. Para tanto, foram selecionados 20 casos de CDs inflamados e 20 casos de CRs para serem submetidos à análise morfológica e imunoistoquímica. A imunomarcação de cada caso foi avaliada de forma quantitativa. Após a identificação das áreas de maior imunorreatividade, foram analisadas a densidade microvascular (DMV), a área microvascular (AMV) e o perímetro microvascular (PMV) mensurados através da imunoexpressão do CD34 e a densidade dos mastócitos (DMC) mensurada por meio da imunoexpressão da triptase, realizadas nas mesmas áreas dos consecutivos campos representativos de cada caso. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e Correlação de Spearman (r), com nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Os resultados demonstram diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas supracitadas em relação à avaliação da DMC (p < 0,001). Além disso, a análise da DMV revelou diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas (p = 0,007) e também no que se refere à intensidade do infiltrado inflamatório (p = 0,021). Por fim, observou-se nos casos de CDs inflamados, moderada correlação positiva entre a DMC e a AMV (r = 0,660; p = 0,002), assim como moderada correlação positiva entre a DMC e o PMV (r = 0,634; p = 0,003). Face ao exposto, pode-se concluir que os mastócitos participam em diferentes etapas da angiogênese associada à inflamação dos CRs e CDs.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350485 - HEBEL CAVALCANTI GALVAO
Externo à Instituição - MANUEL ANTONIO GORDON NUNEZ - UEPB
Interno - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Notícia cadastrada em: 17/02/2016 15:05
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