EXPRESSÃO IMUNOISTOQUÍMICA DE UPA E UPAR EM CARCINOMA EPIDERMOIDE DE LÍNGUA E SUA RELAÇÃO COM PARÂMETROS CLÍNICO-PATOLÓGICOS
carcinoma epidermoide de língua; imunoistoquímica; uPA; uPAR
O carcinoma epidermoide oral (CEO) é a neoplasia maligna mais comum da cavidade oral e apesar dos avanços nos tratamentos, a taxa de sobrevida ainda é pequena. Devido a isso é realizado estudos a cerca do uso de biomarcadores para melhor entender o comportamento biológico desse tumor, a fim de também aprimorar os tratamentos para que estes sejam mais eficazes e específicos. Neste contexto, têm sido estudados os componentes do sistema ativador de plasminogênio (PAS). O PAS está envolvido em diversas condições fisiológicas e patológicas que envolvem desde a cicatrização, regeneração tecidual e angiogênese, até a invasão cancerígena e metástase. Ele é composto, dentre outros componentes, pelo uPA e o seu receptor, uPAR. Quando estes se ligam ocorre a conversão do plasminogênio em plasmina, e esta por sua vez, é capaz de causar a proteólise da membrana basal e matriz extracelular, facilitando a invasão tumoral. Apesar de haver estudos associando o CEO a superexpressão de uPA e/ou uPAR, há a necessidade de melhor compreender o papel dessas proteínas no carcinoma epidermoide de língua (CEL), visto o alto grau de acometimento e agressividade dessa lesão. Desta forma, este presente estudo se propõe a avaliar a imunoexpressão dessas proteínas em CEL, com o objetivo de relacionar esses resultados com os aspectos clínico-patológicos, no que tange a presença e ausência de metástase em linfonodos regionais, estadiamento clínico TNM e gradação histológica de malignidade. Por meio desta investigação, pretende-se obter dados que facilitem a compreensão biológica da lesão estudada.