ANÁLISE DO FATOR DE CHOQUE TÉRMICO 1 (HSF1) EM CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS ORAL
carcinoma de células escamosas oral, fator de choque térmico 1, imunoistoquímica.
O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é uma neoplasia maligna com altas taxas de morbidade e mortalidade na população, mesmo diante dos significativos avanços nos protocolos terapêuticos alcançados nas últimas décadas. Neste contexto, enormes esforços estão sendo feitos com o objetivo de categorizar alterações morfológicas com possibilidades de prognóstico e identificar biomarcadores mais eficientes que possam classificar e monitorar a progressão do CCEO, com poder preditivo de recorrência e metástase, bem como com potencial de gerar novas estratégias terapêuticas que possam estratificar os pacientes em opções de tratamento individualizadas. Dentro desta perspectiva, destaca-se o fator do choque térmico 1 (HSF1), o qual é um fator de transcrição que está envolvido na tumorigênese oral. Nas células malignas, uma imensa variedade de condições estressoras origina-se do meio ambiente tumoral e das mudanças internas drásticas na fisiologia celular, que são marcas registradas do câncer. O HSF1 permite ao câncer lidar com estes estressores associados à malignidade, permitindo ao tumor reconfigurar seu metabolismo e homeostase proteica, facilitando a oncogênese. Dessa forma, esta pesquisa tem o objetivo de analisar a imunoexpressão do HSF1 e sua forma fosforilada em CCEO, relacionando-a com aspectos clínicos, presença de metástase, sobrevida dos pacientes e com gradações histopatológicas de malignidade de Bryne (1998) e Brandwein-Gensler et al. (2005).