Banca de DEFESA: STEFANE MARIA DE LIMA CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : STEFANE MARIA DE LIMA CAMPOS
DATA : 30/04/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Plataforma Virtual Google Meet
TÍTULO:

Investigação da disfagia orofaríngea na doença de Parkinson.


PALAVRAS-CHAVES:

Deglutição; Transtornos de Deglutição; Avaliação; Doença de Parkinson; Doenças Neurodegenerativas.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Introdução: A disfagia orofaríngea (DO) é uma condição clínica frequente na doença de Parkinson (DP) e  pode estar presente em pessoas na DP tardia, na doença de Parkinson de início precoce (DPP) e em qualquer estágio evolutivo. Os sinais e sintomas desse distúrbio podem refletir em alterações na eficiência e segurança da deglutição para levar o alimento da boca ao esôfago, bem como serem influenciados pela função diminuída da língua durante o processo da deglutição, o que pode causar riscos de penetração e aspiração. Objetivo: O artigo 1 teve o objetivo de medir a pressão isométrica máxima (PIMáx) de língua nos diferentes estágios da DP e se houve interferência da diminuição da PIMáx de língua com as alterações na eficiência e segurança da deglutição. Para o artigo 2, o objetivo foi identificar se existem alterações na eficiência e segurança da deglutição que sinalizem a presença de disfagia orofaríngea na DPP. Método: O artigo 1 trata- se de um estudo analítico, transversal e o artigo 2 trata-se de uma série de casos. Para obtenção dos dados foram aplicados protocolos para caracterização da amostra, autoavaliação de alterações na deglutição, avaliação da PIMáx de língua por meio de um aparelho de transdução do pico pressórico de língua e teste de deglutição de volume/viscosidade. A análise exploratória dos dados foi realizada por meio do cálculo de frequência simples e percentual com resultados expressos em termos de média e desvio-padrão e submetidos à análise de variância (ANOVA). A distribuição normal foi avaliada através do teste de Shapiro-Wilks e as comparações entre os níveis de pressão da língua, avaliação final do teste de deglutição, estágio da DP e interação entre avaliação final e estágio, foram realizadas por meio do teste de Tukey. Resultados artigo 1: participaram do estudo 50 indivíduos, 22 no estágio inicial, 20 no moderado e 8 no estágio avançado. A média de PIMax de língua foi de 33,82 kPa (±17,08) em que foi identificada a interferência dos estágios da DP nas medidas de PIMax de língua, porém sem haver influência nas alterações de eficiência e segurança da deglutição. Resultados artigo 2: participaram do estudo 12 indivíduos, seis no estágio inicial e seis no estágio moderado e dentre esses, apenas dois não apresentaram nenhum sinal de alteração na eficiência e segurança da deglutição. Em relação a segurança, a alteração na qualidade vocal foi a mais frequente no volume de 5mL nas consistências nível 0, 2 e 4 IDDSI e na eficiência foram: suspeita de resíduos faríngeos e deglutições múltiplas nas consistências de nível 2 e 4 IDDSI. Conclusão: Indivíduos com DP possuem uma diminuição na PIMáx de língua e à medida que a doença avança a pressão que a língua desempenha tende a diminuir, apesar disso, a eficiência e a segurança da deglutição não tiveram relação com a diminuição da PIMáx de língua. Também, foi identificado que as pessoas com DPP em estágios menos agressivos da doença apresentaram sinais de alteração na deglutição, pela presença de resíduos faríngeos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLINE CUNHA DO ESPIRITO SANTO - ISD
Presidente - 1753208 - HIPOLITO VIRGILIO MAGALHAES JUNIOR
Interno - ***.629.224-** - LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO - UFPB
Notícia cadastrada em: 15/04/2024 11:38
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