Banca de DEFESA: ELYELTON BESERRA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELYELTON BESERRA DE CARVALHO
DATA : 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Virtual Google Meet. https://meet.google.com/jgs-widn-mvy
TÍTULO:

FREQUÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR DE UM
CENTRO DE ENSINO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE NATAL - RN.


PALAVRAS-CHAVES:

creches, enteroparasitoses, helmintos, incidência, protozoários


PÁGINAS: 77
RESUMO:

Este estudo objetivou identificar a frequência de parasitos intestinais em crianças em idade
pré-escolar de um Centro de Ensino Infantil do Município (CMEI) de Natal-RN e relacionar aos fatores socioambientais
alí circunscritos. Para isso, foram avaliadas 66 crianças, que por meio da autorização dos pais, forneceram dados
socioeconômicos, amostras biológicas de fezes, da região subungueal e perianal e também coletadas amostras de
solo no CMEI. As amostras de fezes, da região subungueal e perianal, foram processadas pelos métodos HPJ, Rugai e
Willis, Ritche e Graham, respectivamente, e os resultados foram destinados aos responsáveis. Atrelado a isso,
realizou-se uma ação de educação em saúde com os professores do CMEI para avaliar seus conhecimentos prévios
sobre parasitoses intestinais e apresentar aquelas mais comuns, especialmente as que acometem o público infantil. A
população estudada foi composta por 53% de indivíduos do sexo feminino e 47% do sexo masculino, com idades
variando de um a seis anos. A maioria (65%) foi referida como branca, enquanto 35% como negra. Foram
identificados parasitos em 49% das amostras biológicas, sendo 56% dos indivíduos monoparasitados e 44%
poliparasitados. Os parasitos mais frequentes foram Ascaris lumbricoides (23%), Entamoeba coli (17%) e
Ancilostomídeos (15%). Não foram identificadas formas biológicas nas análises do conteúdo subungueal e do solo.  A
frequência de parasitos foi relacionada a fatores socioeconômicos e biológicos, sendo os indivíduos residentes da
Zona Norte da cidade e com baixa renda, os que apresentaram maior frequência (58% e 55%, respectivamente). Os
professores do CMEI conheciam, no máximo, três parasitos, mas não compreendiam seus ciclos biológicos, formas de
transmissão e prevenção. Ao fim das atividades, passaram a conhecer entre seis e sete parasitos, em especial os mais
incidentes em crianças. Pôde-se concluir que ações educativas em saúde realizadas com professores podem
contribuir para o conhecimento de medidas preventivas e de controle de parasitos intestinais; que a frequência de
parasitos em pré-escolares é um problema em Natal e que indivíduos em vulnerabilidade social são mais acometidos,
especialmente os residentes na zona Norte, com baixa renda e sem saneamento básico. Desse modo, são necessárias
ações de controle e prevenção para que este cenário seja positivamente alterado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1282620 - HENRIQUE ROCHA DE MEDEIROS - nullPresidente - 1714262 - LILIAN GIOTTO ZAROS DE MEDEIROS
Externa à Instituição - VANESSA SANTOS DE ARRUDA BARBOSA - UFCG
Notícia cadastrada em: 09/02/2024 14:22
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