Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFINDRADE GANILSON FERREIRA DJALÓ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFINDRADE GANILSON FERREIRA DJALÓ
DATA : 15/02/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Reuniões do CB
TÍTULO:

OCORRÊNCIA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA EM PACIENTES HIV POSITIVO ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA NA CIDADE DO NATAL-RN



PALAVRAS-CHAVES:

Colonização – MRSA – Pacientes HIV positivos



PÁGINAS: 50
RESUMO:

A espécie bacteriana Staphylococcus aureus é considerada um dos mais importantes patógenos humanos. E, uma característica notável dessa espécie é a capacidade de adquirir resistência aos antibióticos, sendo a resistência à meticilina uma das mais significativas. Estudos recentes têm mostrado a presença de Staphylococcus aureusresistente à meticilina (MRSA) em certos grupos da população, tais como os pacientes HIV positivos, nos quais foi  

observado maiores riscos de infecções por essa linhagem. O objetivo da pesquisa é determinar a ocorrência de MRSA colonizando pacientes HIV positivos atendidos em um hospital de referência na cidade do Natal-RN e relacionar a presença dessa linhagem com fatores associados à condição clínica dos indivíduos. Para tal, todos os pacientes HIV positivos em tratamento, no hospital selecionado para o estudo, foram convidados a participar da pesquisa e solicitado à assinatura do TCLE. Realizou-se um estudo transversal e descritivo, em que as amostras biológicas dos participantes foram obtidas através de swabs nasais. Estes, foram semeados no meio de cultivo ágar manitol salgado para o isolamento de S. aureus. As colônias sugestivas dessa espécie foram submetidas a testes laboratoriais de identificação como coloração de Gram, susceptibilidade à bacitracina e as provas da catalase e coagulase livre. A identificação da linhagem S. aureus resistentes à meticilina (MRSA) foi realizada através da técnica de disco-difusão, utilizando como marcador o disco de cefoxitina, conforme recomendado pelo CLSI 2017. A mesma técnica foi utilizada para avaliar a susceptibilidade a outros antimicrobianos. Foi realizada ainda a detecção dos genes mecA e lukFatravés da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As informações relativas à condição clínica dos participantes foram obtidas mediante entrevista, constituída de 16 perguntas. Dos 400 pacientes que participaram do estudo, 129 (32,2%) estavam colonizados por S. aureus. Destes, 9 (2,2%) foram resistentes à oxacilina, porém apenas 7 apresentaram o gene mecA e 5 o gene lukF. A maioria dos isolados resistentes à oxacilina apresentou sensibilidade à maioria dos antibióticos testados, tendo-se registrado uma elevada taxa de resistência apenas à penicilina G (77,7%). Não foi encontrada nenhuma associação entre a presença do MRSA com as condições clínicas dos participantes avaliadas. Contudo, a presença da linhagem MRSA, reconhecida pela sua virulência e facilidade em adquirir mecanismos de resistência a antimicrobianos, colonizando pacientes que apresenta maior vulnerabilidade a infecções pode representar um fator de risco para essa população.



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ LUIZ BARBOSA DE LIMA - PMN
Interno - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Presidente - 1452833 - MARIA CELESTE NUNES DE MELO
Notícia cadastrada em: 08/02/2018 17:08
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