Banca de DEFESA: BÁRBARA THAISE DA SILVA FREIRE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BÁRBARA THAISE DA SILVA FREIRE
DATA : 29/07/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO DO PAPEL DE RECEPTORES DO TIPO 5-HT3 DO NÚCLEO DORSAL DA RAFE NA MODULAÇÃO DE COMPORTAMENTOS RELACIONADOS À ANSIEDADE EM RATAS.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Ansiedade, Núcleo Dorsal da Rafe, Serotonina, Receptores 5-HT3, fêmeas


PÁGINAS: 73
RESUMO:

O envolvimento de receptores do tipo 5-HT3, assim como a relação do Núcleo Dorsal da Rafe na modulação da ansiedade vem sendo citados na literatura. Levando em consideração a grande parcela da população que é afetada pelos transtornos de ansiedade, torna-se imprescindível a procura por novas formas de tratamento mais eficientes e pelo aumento do conhecimento acerca do assunto. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é testar a hipótese de que receptores do tipo 5-HT3 presentes na porção dorsal do núcleo dorsal da rafe (NDR) modulem as respostas relacionadas à ansiedade em ratas. No experimento 1, ratas Wistar com ± 90 dias de idade receberam tratamento (v.o) de ondansetrona na dose de 0,1, 1 e 10 mg/kg/mL e, 60 minutos após, foram submetidas ao teste do Labirinto em T Elevado (LTE). 24 horas após o LTE, receberam novamente a ondansetrona e foram submetidas ao teste do Campo Aberto. Nos experimentos 2 e 3, as ratas foram submetidas à cirurgia estereotáxica para implantação de cânula intra-NDR e receberam administração local de salina ou dolasetrona nas doses de 100, 500 e 1000nmols (experimento 2) ou salina ou mCPBG nas doses de 2,5, 5 e 10µg (experimento 3). Em ambos, 5 minutos após a infusão com a droga, os animais foram submetidos ao teste do LTE, e 24 horas após, receberam infusão e foram submetidos ao teste do Campo Aberto para obtenção de curvas dose-resposta. A ondansetrona na dose de 10mg/Kg/mL aumentou a latência de fuga no LTE, sugerindo um efeito do tipo panicolítico. A dolasetrona não promoveu nenhum efeito no teste do LTE, em nenhuma das doses testadas. Já o agonista mCPBG em todas as doses aumentou a latência de esquiva inibitória em todas as tentativas, sugerindo um efeito do tipo ansiogênico. Os resultados obtidos no teste do Campo Aberto mostrou que não houve alteração na atividade locomotora das ratas causada pelos tratamentos. Os dados obtidos reforçam a importância dos receptores 5-HT3 no NDR na modulação da ansiedade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1645202 - ELAINE CRISTINA GAVIOLI
Externo à Instituição - LEANDRO JOSE BERTOGLIO - UFSC
Presidente - 1720860 - VANESSA DE PAULA SOARES RACHETTI
Notícia cadastrada em: 15/07/2016 16:50
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