LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL: UMA PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETENCIA COMUNICATIVA
Competência Comunicativa. Linguagem Formal. Linguagem Informal. Sequência Didática. Proposta.
Sabendo que a competência comunicativa é capacidade de adequar a linguagem ao contexto nas múltiplas situações interacionais, no ambiente escolar não é diferente, pois é de suma importância que os alunos tenham a oportunidade de adquirir conhecimentos com vistas a vivenciar situações nas quais demonstre sua competência de interagir com os outros. Nessa perspectiva, observamos, na sala de aula do 9º ano do Ensino Fundamental, dificuldades dos alunos em perceberem que os diferentes contextos sociais dos quais participam suscitam o entendimento de que há formas diversificadas de interação, além de compreenderem a questão do preconceito linguístico. Assim, este projeto de intervenção pedagógica, o qual surgiu diante da observação de que os alunos apresentam dificuldade de se expressarem de forma oral e escrita adequadas a cada situação de comunicação, como também no intuito de evitar que esses sujeitos reproduzam preconceito linguístico, objetiva propor atividades que despertem nos alunos o interesse pelo aprimoramento da competência comunicativa observando linguagens formal e informal numa visão de língua como prática social. Metodologicamente, será proposta uma Sequência Didática (SD) com base nos estudos de Dolz, Noverraz e Schennewly (2004), objetivando que os discentes experienciem diversos gêneros textuais de acordo com a situação de interação e com os interlocutores. Também, tomamos como referencial teórico, Bagno (2007), Teixeira (2020) e Monteiro (2020), dentre outros citados neste trabalho. Sobre competência comunicativa, pautamo-nos nos saberes de Chomsky (1978), Francisco (2018), Hymes (1972), Mantha e Sivaramakrishna (2006), Ferrarezi Júnior (2014, entre outros. Quanto aos procedimentos metodológicos, seguimos Thiolent (2011) no que diz respeito à pesquisa-ação, embora reconhecemos que se trata de uma inspiração, já que é uma proposta. No que se refere à abordagem da pesquisa, baseamo-nos em Gerhardt e Silveira (2009), bem como em Prodanov e Freitas (2013). Acreditamos que ações organizadas e sistematizadas na SD sejam um caminho capaz de proporcionar ao aluno a oportunidade de conhecer a língua e suas variedades, reconhecendo a importância de cada uma delas para que a aprendizagem aconteça de forma efetiva e satisfatória.