CÁRIE DENTÁRIA E FATORES ASSOCIADOS EM UNIVERSITÁRIOS COM DEFICIÊNCIA
Pessoas com Deficiência; Acesso aos Serviços de Saúde; Assistência Odontológica.
No Brasil, as Pessoas com Deficiência (PcD) representam cerca de 8,9% da população e, em geral, enfrentam importantes dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, condicionadas por determinantes sociais, econômicos e ambientais. No campo da saúde bucal, mais de dois terços das PcD sofrem disparidades na assistência odontológica, o que também repercute na autonomia e independência deste grupo no cuidado com a própria saúde. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência de cárie dentária e seus fatores associados em estudantes universitários com deficiência assistidos pelo Setor de Inclusão e Acessibilidade (SIA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de uma pesquisa observacional, de abordagem quantitativa, que combinou a aplicação de um questionário estruturado com a realização de exame clínico odontológico para aferição do índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). A coleta de dados foi realizada na cidade de Natal/RN entre os anos de 2024 e 2025, envolvendo 39 participantes. A amostra apresentou predominância do sexo masculino (59%), com média de idade de 30,5 anos. Em relação à cor/raça, a maioria declarou-se branca (48,7%), seguida por pardos (28,2%) e pretos (20,5%). Os resultados preliminares apontaram para uma elevada prevalência de cárie dentária entre os estudantes com deficiência, com distribuição variando conforme a faixa etária. Os participantes com menores índices de CPOD (≤5) concentraram-se majoritariamente na faixa etária de até 24 anos (57,1%), enquanto aqueles com maior experiência de cárie (CPOD ≥12,1) estiveram mais presentes na faixa de 40 anos ou mais (60%). Entre os principais fatores associados à condição bucal identificaram-se barreiras no acesso aos serviços odontológicos, ausência de adaptações institucionais adequadas e limitações de acessibilidade física e comunicacional. Do ponto de vista da equidade em saúde, os achados apontam para a necessidade de maior atenção a essa população, uma vez que, mesmo inseridos no ensino superior, os estudantes com deficiência apresentaram um grau de ataque de cárie superior ao observado na população geral de mesma faixa etária..
No Brasil, as Pessoas com Deficiência (PcD) representam cerca de 8,9% da população e, em geral, enfrentam importantes dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, condicionadas por determinantes sociais, econômicos e ambientais. No campo da saúde bucal, mais de dois terços das PcD sofrem disparidades na assistência odontológica, o que também repercute na autonomia e independência deste grupo no cuidado com a própria saúde. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência de cárie dentária e seus fatores associados em estudantes universitários com deficiência assistidos pelo Setor de Inclusão e Acessibilidade (SIA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de uma pesquisa observacional, de abordagem quantitativa, que combinou a aplicação de um questionário estruturado com a realização de exame clínico odontológico para aferição do índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). A coleta de dados foi realizada na cidade de Natal/RN entre os anos de 2024 e 2025, envolvendo 39 participantes. A amostra apresentou predominância do sexo masculino (59%), com média de idade de 30,5 anos. Em relação à cor/raça, a maioria declarou-se branca (48,7%), seguida por pardos (28,2%) e pretos (20,5%). Os resultados preliminares apontaram para uma elevada prevalência de cárie dentária entre os estudantes com deficiência, com distribuição variando conforme a faixa etária. Os participantes com menores índices de CPOD (≤5) concentraram-se majoritariamente na faixa etária de até 24 anos (57,1%), enquanto aqueles com maior experiência de cárie (CPOD ≥12,1) estiveram mais presentes na faixa de 40 anos ou mais (60%). Entre os principais fatores associados à condição bucal identificaram-se barreiras no acesso aos serviços odontológicos, ausência de adaptações institucionais adequadas e limitações de acessibilidade física e comunicacional. Do ponto de vista da equidade em saúde, os achados apontam para a necessidade de maior atenção a essa população, uma vez que, mesmo inseridos no ensino superior, os estudantes com deficiência apresentaram um grau de ataque de cárie superior ao observado na população geral de mesma faixa etária..