VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL DE PESSOAS IDOSAS ASSISTIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
1. Fragilidade 2. Saúde do idoso 3. Sistema único de saúde 4. Vulnerabilidade
Introdução: O crescimento significativo da população idosa brasileira, traz desafios para a gestão de serviços de saúde, políticas de saúde e sociedade. Objetivo: Avaliar o Índice de Vulnerabilidade clínico-funcional de pessoas idosas assistidas no sistema único de saúde. Métodos: Estudo observacional, transversal, de amostra por conveniência, com 120 pessoas idosas, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, nos meses de janeiro a setembro de 2024, na atenção secundária do serviço público. Os instrumentos utilizados foram: o questionário Índice de vulnerabilidade clínico-funcional-(IVCF-20) e a caderneta de saúde da pessoa idosa. Os dados coletados foram tabulados na planilha Excel e analisados por meio de estatística descritiva para variáveis contínuas, frequência absoluta e relativa para variáveis categóricas. Resultados Os resultados apontaram alta prevalência de fragilidade entre as pessoas idosas nas faixas etárias mais avançadas, sexo masculino, com idade entre 60 e 74, católicos, que se autodeclararam na cor parda. As comorbidades múltiplas Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus foram destacadas como um problema significativo, além das condições como déficits cognitivos. Hábitos de vida inadequados, como falta de prática de atividade física, alcoolismo e tabagismo. Todos os participantes desta pesquisa eram brasileiros, a maioria dependem do sistema único de saúde (SUS).Considerações finais: Evidenciou-se neste estudo que a vulnerabilidade clínico-funcional das pessoas idosas estão relacionadas com fatores sociodemográficos: idade, condições econômicas, escolaridade, dificuldade de acesso a serviços de saúde, cognição, comorbidades múltiplas (prevalência de hipertensão arterial e diabetes) e hábitos de vida( falta de prática de atividade física, consumo de álcool e fumo).É importante a continuidade de estudos sobre a vulnerabilidade das pessoas idosas, para contribuir com ações de promoção e proteção da saúde dessa população que cresce de forma acelerada, reforçando o compromisso com um envelhecimento digno e com qualidade de vida.