Efeitos agudos da pré-exaustão, aliada ao treinamento resistido, sobre a performance muscular
Palavras-chaves: Pré-exaustão; treinamento de força; hipertrofia muscular.
Introdução: A exaustão prévia do músculo alvo, em exercício isolado, seguida da execução de exercícios multiarticulares para o mesmo, parece eficaz na obtenção de efeitos positivos: fadiga do músculo aliada ao maior recrutamento de fibras musculares do tipo II, ensejando níveis elevados de hipertrofia e de força. Entretanto, necessitam-se de mais evidências na literatura de que a inclusão da pré-exaustão em programas de treinamento de força interfere agudamente na performance do músculo “pré-exaurido”. Objetivo: Avaliar e comparar os efeitos agudos de dois métodos de treinamento – tradicional e pré-exaustão – em homens e mulheres treinados. Metodologia: De forma randomizada, 20 jovens treinados – 10 homens e 10 mulheres – realizarão duas sessões de treinamento distintas - separadas por 1 semana de intervalo. Em uma sessão, o voluntário realizará 5 séries de agachamento livre – com 75% de 1RM – até a falha muscular momentânea; em outra sessão, o voluntário realizará a exaustão prévia do glúteo máximo através da elevação pélvica e em seguida o agachamento livre; ambos com 50% de 1RM e realizando as mesmas 5 séries. Serão avaliados os efeitos da espessura muscular não uniforme do quadríceps e a espessura muscular do glúteo máximo; PSE; dor muscular tardia; lactato sanguíneo; tempo sob tensão; volume total do treinamento e recuperação pós sessão (QTR). Resultados: Especula-se que, em decorrência da potencialização na ativação das fibras musculares do tipo II, a espessura do músculo pré-exaurido – glúteo máximo – deverá superar aqueles decorrentes do programa de treinamento de força realizado sem a aplicação deste modelo.