Banca de DEFESA: FERNANDA KATIUSCA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA KATIUSCA DOS SANTOS
DATA : 23/02/2017
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do CCET
TÍTULO:

A INDUSTRIA DA CERÂMICA VERMELHA E OS ÍNDICES DE
EXTREMOS CLIMÁTICOS OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO
NORTE E PARAÍBA



PALAVRAS-CHAVES:

 

Micrometeorologia; Impactos ambientais; Sustentabilidade


PÁGINAS: 115
RESUMO:

Nos últimos anos o setor Industrial da Cerâmica Vermelha desenvolveu-se
representativamente com a implantação de micro e pequenas empresas de Cerâmica
por todo Brasil. Não houve, no entanto, precauções quanto ao uso dos recursos
naturais utilizados como fonte de matéria prima para a Indústria. Desta maneira,
neste estudo, investigou-se a respeito dos indícios de possíveis alterações
micrometeorológicas associadas à Indústria de Cerâmica Estrutural nos elementos
meteorológicos em cinco polos cerâmicos localizados nos estados do Rio Grande do
Norte e Paraíba, durante o período de 1980 a 2013. A fim de verificar se as variáveis
meteorológicas: precipitação, evapotranspiração, radiação, velocidade do vento,
umidade, e temperatura máxima e mínima apresentavam tendências, utilizou-se o
Teste de Mann Kendal; e para calcular os índices de extremos climáticos utilizou-se
o Conjunto de Dados para Índices de Extremos Climáticos - RClimDex. Foram
identificados cinco polos cerâmicos, onde verificou-se haver tendências negativas
para precipitação, temperatura mínima, umidade relativa e vento. E, tendências
positivas para as variáveis temperatura máxima, evapotranspiração e radiação solar.
Houve tendência em todos os polos, com exceção da temperatura mínima para o polo
P2, o qual apresenta maior número de cerâmicas. Identificou-se, ainda, tendência
para os índices de extremos climáticos de Rx1day, R99p, Txn, Tnx, Tn10p, Tx10p,
Txx e Tnn. Com tendências positivas de extremos de temperatura para todos os polos
estudados, com exceção do polo P1, que obteve tendência decrescente, assim
indicando diminuição dos valores máximos da temperatura mínima; e do polo P2
que não apresentou tendência. Esses comportamentos contrários podem estar
associados a ações antrópicas da região, especificamente à intensa atividade
ceramista. Porém, não se pode afirmar categoricamente, que esse comportamento
está associado somente as ações antrópicas, visto que, pode estar sob influência de
fatores climáticos globais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1914304 - KELLEN CARLA LIMA
Interno - 2086472 - BERGSON GUEDES BEZERRA
Interno - 1346630 - LARA DE MELO BARBOSA ANDRADE
Externo à Instituição - ANA CAROLINA VASQUES FREITAS - UNIFEI - UNI
Notícia cadastrada em: 15/02/2017 16:05
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