TÍTULO DO PROJETO DE TESE: AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL BIOLÓGICO DA ESPÉCIE VEGETAL Cochlospemum vitifolium (PACOTÊ)
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA QUE SERÁ APRESENTADO NO EXAME: NANOTECNOLOGIA APLICADA EM NOVA FORMULAÇÃO DE IMPLANTE OCULAR A BASE DE LUTEÍNA: PROTÓTIPO CANDIDATO A FÁRMACO
Luteína
o; -webkit-text-stroke-width: 0px; "> A luteína é considerada um tratamento natural para a degeneração macular (DM), que é considerada a causa mais comum de cegueira no mundo, especialmente em pessoas com 55 anos ou mais que vivem em países desenvolvidos (SANTOS et al., 2005). É um carotenoide de coloração amarela, que se localiza na região macular da retina, por isso também chamada de pigmento macular. Não é sintetizada por nosso organismo e, portanto, necessita ser obtida por meio da ingesta diária de alimentos onde se encontra presente (CANOVAS et al., 2009). Ao absorver a luz azul, o pigmento macular protege o fotorreceptor subjacente da camada celular de danos leves, possivelmente iniciadas pela formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) durante uma reação fotossensibilizada. Isto ocorre devido ao fato da luteína possuir uma série de ligações duplas não conjugadas (Figura 1), sendo considerada um potente antioxidante na prevenção contra os radicais livres nos tecidos oculares (MA et al., 2010; ALVES-RODRIGUES et al., 2004). Há evidência epidemiológica de que a quantidade de pigmento macular é inversamente associada à incidência de degeneração macular relacionada com a idade, um processo irreversível que é a principal causa de cegueira nos idosos.