Banca de DEFESA: FAGNER JAMES MARTINS DANTAS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FAGNER JAMES MARTINS DANTAS COSTA
DATA : 30/03/2017
HORA: 17:00
LOCAL: a definir
TÍTULO:

RESISTÊNCIA À POLIMIXINA B EM BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS CARBAPENEMOS RESISTENTES ISOLADAS EM HOSPITAIS DO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Bactérias Gram-negativas; Polimixina B; Resistência a Medicamentos; Carbapenêmicos;

 

 


PÁGINAS: 71
RESUMO:

A resistência bacteriana é um problema de saúde pública mundial. A alta prevalência de infecções por bacilos Gram-negativos e a sua disseminação no ambiente hospitalar, principalmente por estirpes resistentes aos carbapenemos, é uma preocupação recorrente devido ao seu sucesso adaptativo e habilidade de adquirir mais genes de resistência aos antimicrobianos. Em razão dessa emergência de resistência aos carbapenemos aliada a dificuldade no desenvolvimento de novas drogas, muitos autores postulam o retorno à era pré-antibiótica, porém uma alternativa mais sustentável foi o retorno de antimicrobianos abdicados como as polimixinas. Para uma melhor compreensão da realidade emergencial frente a fragilidade terapêutica dados epidemiológicos locais são fundamentais, e pensando nisso optou-se em realizar um estudo inédito no estado do Rio Grande do Norte, cujo objetivo principal foi avaliar o perfil de resistência à polimixina B em bacilos Gram-negativas carbapenêmicos resistentes oriundas de amostras clínicas de centros de referência em saúde. Foram coletadas cento e setenta e quatro BGNs de pacientes infectados ou colonizados. Os isolados foram submetidos a provas bioquímicas manuais para identificação das espécies, análise fenotípicas confirmatórias (teste de Hodge modificado e screening de metalo-β-lactamases) e a determinação da concentração bactericida mínima (CBM) à polimixina B, com isso os valores de CBM50 e CBM90 foram calculados para cada espécie. Desses estirpes, 105(60,3%) foram confirmados como produtores de metalo-β-lactamases, das quais mais da metade pertenceram ao gênero Acinetobacter spp., outras espécies como Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae também expressaram o mesmo fenótipo. Quanto a susceptibilidade à polimixina B, 53(30,5%) foram resistentes a polimixina B, com CBMs variando de ≥4μg/mL até ≤64μg/mL. Espera-se que esses resultados possam ser ampliados e utilizados como referência a nível estadual, prevenindo a dispersão dessa resistência e que sirva também como mais um dado nacional para a construção de um perfil mais fidedigno no que diz respeito à epidemiologia dessa resistência que apesar de rara já aponta sua emergência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA ISABELA LOPES SALES - UnP
Presidente - 1714290 - RENATO MOTTA NETO
Interno - 1352009 - UMBERTO LAINO FULCO
Notícia cadastrada em: 22/03/2017 11:34
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